“Satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as próprias necessidades”. Quando a ex-primeira ministra da Noruega, Gro Brundtland, ditou esta definição na Comissão Mundial da Organização das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, em 1987, certamente não tinha a dimensão do quanto ela seria replicada dali em diante por todo o mundo.

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Dezesseis anos depois, ela continua em alta nas empresas, nas ruas, nas redes sociais, nas escolas, com uma forte tendência a durar para sempre. Felizmente, acordamos para o fato de que é preciso encontrar uma nova forma de viver, que obviamente não implica em cortar confortos e dispor das facilidades que o mundo de hoje nos oferece. A questão é simplesmente utilizar os recursos de que dispomos de forma mais racional e eficiente.

A grande dificuldade é disseminar o conceito de que existe uma nova maneira de viver tão confortável quanto a outra, porém mais consciente. Já parou para pensar nos recursos disponíveis gratuitamente para nós todos os dias? A água, o ar e o solo são apenas alguns dentro desta biodiversidade feita de tantos outros itens que compõem a imensa teia da vida.

A eficiência energética certamente é um caminho, bem como as iniciativas de consumo consciente de água e o investimento nas boas práticas de produção. O mais memorável físico de todos os tempos, Albert Einstein, já dizia que “o mundo não evoluirá para além de seu estado atual de crise usando o mesmo pensamento que criou a situação”. De fato, temos à frente um enorme desafio e precisamos torná-lo viável de alguma forma diferente da degradação, da poluição e do consumo exagerado dos bens que a natureza gentilmente nos oferece.

No passado, vivemos a Revolução Agrícola. Depois veio a Revolução Industrial. Agora estamos diante de um novo fenômeno, a Revolução da Sustentabilidade, que ruma para um modelo mais sustentável de viver, de produzir e de se desenvolver.

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