Congresso paraguaio é incendiado por manifestantes
Leia mais:
Continua depois da publicidade
Episódios definem ruptura na democracia venezuelana
FBI divulga imagens inéditas do Pentágono no atentado de 11 de setembro
Entenda a situação no país vizinho:
Continua depois da publicidade
— O senado do Paraguai, dominado por partidários do presidente Horacio Cartes, aprovou nesta sexta-feira a reeleição presidencial.
— No total, 25 dos 45 senadores votaram a favor da emenda que institui a reeleição. A Constituição vigente no Paraguai não permite a reeleição desde 1992. A oposição diz que a medida é um “golpe parlamentar”.
— A emenda ainda deve ser votada pela Câmara dos Deputados. Após ser confirmada pela Câmara dos Deputados, a emenda será submetida a um referendo nacional, no prazo de três meses, convocado pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral.
— O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Velázquez, convocou a uma sessão para este sábado para debater a emenda, mas posteriormente desconvocou para evitar novos incidentes.
Continua depois da publicidade
— Cartes foi eleito para um mandato de cinco anos em 2013, e seus apoiadores querem que ele se candidate para mais um mandato em 2018.
— Os protestos começaram antes da aprovação. Durante a discussão da medida, o prédio do Congresso foi cercado por forças de segurança.
— Num primeiro incidente, a polícia disparou balas de borracha, gás lacrimogêneo e acionou tanques de água. Ao menos 12 pessoas ficaram feridas, a maioria por balas de borracha e golpes de cassetete, de acordo com a agência France Presse.
— Com a aprovação, a revolta ficou maior e o prédio foi invadido. Teve quebra-quebra e depois o fogo tomou conta das dependências.
Continua depois da publicidade
— Durante invasão da polícia à sede do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), na capital Assunção, um jovem identificado como Rodrigo Quintana, presidente da Juventude Liberal de La Colmena, foi morto a tiros.
— O presidente Horacio Cartes divulgou um comunicado em que pede aos cidadãos que mantenham a calma e que “não se deixem levar por aqueles que há meses vem anunciando atos de violência e derramamento de sangue”.
Leia as últimas notícias de Mundo
*AFP