O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 0,4% na zona do euro no terceiro trimestre do ano, segundo os novos dados divulgados hoje pelo Eurostat, confirmando que a Eurozona e a União Europeia saíram da recessão em 2009.

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A revisão dos dados representa o primeiro número positivo na Eurozona (UE-16), após cinco trimestres consecutivos de redução do PIB.

No conjunto da União Europeia (UE-27) a economia retornou ao crescimento com taxa de 0,3%, depois de ter registrado baixa de 0,3% no segundo trimestre.

Em termos anualizados, a economia nos países da moeda única caiu 4,1% de julho a setembro, enquanto no conjunto da UE o corte foi de 4,3%, depois de uma queda de 4,8% e 5% no trimestre anterior.

Os países que mostraram um avanço mais significativo foram Lituânia (6,1%), Eslováquia (1,6%), Eslovênia (1%), Áustria e Portugal (ambas, 0,9%) e os que mais acusaram a crise econômica, Estônia (-2,8%), Hungria (-1,8%) e Chipre (-1,4%).

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Das grandes economias da UE, só Espanha e Reino Unido ainda estão no negativo (ambas -0,3%), frente aos avanços da Alemanha (0,7%), Itália (0,6%) e França (0,3%).

Os dados do Eurostat confirmam a recuperação no segundo trimestre do ano e devolvem à economia europeia ao crescimento após mais de um ano de recessão.

Todos os países com dados disponíveis, menos a Polônia (1%), tiveram queda no PIB anualizado. Entre as principais economias comunitárias, Alemanha registrou uma baixa com relação ao ano anterior de 4,8% (um ponto menos que no trimestre anterior) e França de 2,4% (cinco décimos a menos).

A economia britânica se contraiu em termos anualizados 5,1% (contra 5,5% dos três meses anteriores) e a italiana 4,6% (frente à queda anterior de 5,9%).

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As piores evoluções anualizadas nos 27 são de Estônia e Lituânia, com quedas de 15,3% e de 14,2%, respectivamente.