São quatro mil corredores confirmados no Revezamento Volta à Ilha, evento esportivo que chega à 24ª edição. A prova tem 140 quilômetros de extensão e desafia os atletas por contornar toda a ilha de Florianópolis, capital catarinense. Do total de inscritos, conforme a organização, 70% são de fora de Santa Catarina. A largada será no dia 13 de abril, com a premiação aos vencedores no dia seguinte.

Continua depois da publicidade

O Volta à Ilha é conhecido por corredores de todo o país. Prova disso é a participação maciça de atleta de outros estados. Na edição deste ano, por exemplo, 25% das equipes participantes são de São Paulo. De acordo uma pesquisa da Eco Floripa, organizadora do evento, aproximadamente R$ 12 milhões são deixados em Florianópolis com a corrida de revezamento. Ainda, segundo os dados da empresa, 68% dos competidores se deslocam de avião e com algum acompanhante. Ainda, 81% se hospedam em hotéis da cidade.

A complexidade da prova é o que atrai os competidores desde 1996, quando as inscrições eram feitas pessoalmente ou por fax, já que não havia internet e celular. O percurso sofreu mudanças para se adaptar ao crescimento da cidade, mas o principal não perdeu a essência, o percurso contornando a ilha de Florianópolis. Das 22 equipes na primeira edição, serão 400 no Volta à Ilha 2019.

A complexidade da prova e as paisagens são os principais atrativos. Os 140 quilômetros passam por terrenos em asfalto, estradas de terra, trilhas, mata, montanha, dunas e ainda 20 praias. Dividido por equipes de dois, oito ou 12 competidores – em nove categorias -, o percurso é dividido em 18 trechos, com distâncias entre quatro e 16 quilômetros em diferentes graus de dificuldade.

— É uma prova diferente, vibrante, desafiadora, que exige estratégia e planejamento na escalação de cada membro da equipe — comenta Carlos Duarte, criador e organizador da Volta à Ilha.

Continua depois da publicidade

Vans, carros e motos também auxiliam no transporte dos atletas neste percurso.Os distintos percursos e a condição física de cada atleta estimula o espírito de companheirismo e colaboração mútua no grupo.

A saída será do Trapiche da Avenida Beira-Mar Norte e segue até o bairro João Paulo. Depois, em direção a SC-401, inicia o percurso difícil. O ritmo se torna moderado entre as praias de Santo Antônio de Lisboa, Daniela e Jurerê Internacional. A Cachoeira do Bom Jesus para a Praia Brava já considerado um trajeto muito difícil. O resistência é exigida pelas praias Brava e Ingleses. As praias do Santinho, Moçambique, Joaquina, Novo Campeche e Armação são trechos igualmente difíceis. O Morro do Sertão é ponto mais difícil e temido da prova. Após, os corredores se dirigem à Tapera, Via Expressa Sul e chegam novamente ao Trapiche da Avenida Beira-Mar Norte.