A reunião sobre o projeto de lei que poderá regulamentar o sistema de transporte de passageiros por aplicativo, categoria que inclui o Uber, levou tantos interessados no tema à Câmara de Vereadores de Joinville na tarde desta segunda-feira, 25 de setembro, que ela precisou mudar de local. Da sala das comissões, foi levada para o Plenário, que ficou lotado para as primeiras discussões sobre a proposta da Prefeitura. Com capacidade para 250 pessoas sentadas, a maior sala da Câmara de Vereadores tinha pessoas em pé.
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Se aprovada, ela altera a lei do transporte irregular, sancionada no início de 2017, e, em vez de proibir este serviço na cidade, cria novas regras e um sistema de taxas para o aplicativo. A discussão ocorre durante a reunião da comissão de legislação, presidida pelo vereador Maurício Peixer, da qual também são membros os vereadores Claudio Aragão (PMDB), Rodrigo Coelho (PSB), Jaime Evaristo (PSC) e Fabio Dalonso (PSD).
Ela ainda deve passar pelas comissões de urbanismo e de finanças. Antes de abrir para perguntas dos vereadores e da comunidade, Maurício Peixer precisou pedir que o público ficasse em silêncio e avisou que, se as vaias continuassem, a reunião seria fechada para os membros da comissão.
Vice-presidente da Associação dos Motoristas Particulares de Joinville, Angus Eduardo Farinon chamou a atenção para o fato de, em Joinville, já haver cerca de 5 mil motoristas cadastrados para atuarem via aplicativo na cidade — cerca de 2 mil em exercício —, e 350 táxis.
Representantes dos taxistas pediram a palavra para lembrar a importância do recolhimento de impostos sobre os serviços prestados na cidade para beneficiarem o município, sendo utilizados na saúde e na educação pública.
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