A situação do Presídio Regional de Joinville foi tema de uma reunião realizada na manhã desta quinta-feira na sala vip da Câmara de Vereadores de Joinville.
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O encontro, que abordou as condições insalubres, os problemas de infraestrutura e a superlotação na unidade prisional, resultou na elaboração de uma agenda positiva, que deve iniciar na próxima semana com uma reunião em Florianópolis com a secretária de Estado da Justiça, Ada de Luca, o secretário de Saúde do Estado, Dalmo de Oliveira e a Secretária de Saúde de Joinville, Antônia Grigol.
Durante a reunião, o juiz corregedor da 3ª Vara de Execução Criminal de Joinville , João Marcos Buch, elencou três prioridades para minimizar o caos no presídio. A primeira é a construção de um ambulatório médico no local para melhorar o atendimento aos detentos e diminuir a saída dos mesmos para atendimento externo.
Para Richard Harrison, diretor da Penitenciária, a construção do ambulatório é fundamental, como também a manutenção do serviço odontológico. A segunda medida é a construção de uma Casa de Egresso, para promover a reintegração social da pessoa que cumpriu pena de reclusão.
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A última questão é o aumento do número de vagas, atualmente são 1150 detentos, desses, mil são homens e 150 mulheres, quando a capacidade da unidade é de 650 vagas. Para Cynthia Maria Pinto da Luz, presidente da Comissão de Direitos Humanos OAB Joinville, outra situação que preocupa é o tratamento de saúde dispensado às mulheres.
– Elas são tratadas como homens. Não existe acompanhamento nem exames preventivos – adverte Cynthia.