A reunião promovida pela Igreja Católica entre o secretário de Saúde do Governo do Estado, Dalmo de Oliveira, e os grevistas da saúde de Joinville, na manhã desta sexta-feira, terminou com uma brecha para iniciar uma conversa entre o sindicato e o poder público. Uma reunião foi marcada para a próxima terça-feira, em Florianópolis. Mas já foi descartada pela Secretaria de Saúde a hipótese de reajuste salarial.
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Os servidores da saúde do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt e Maternidade Darcy Vargas estão paralisados desde o começo de outubro em busca de uma remuneração melhor depois da possibilidade de perda das horas-extras. A reivindicação do sindicato é por uma gratificação, a exemplo daquela que foi dada aos funcionários da Secretaria da Fazenda do Governo do Estado.
A discussão também contou com a presença dos vereadores Adilson Mariano e Osmari Fritz. Mariano defendeu a posição dos grevistas, que exigem mais reconhecimento pelo trabalho feito na área da saúde e, consequentemente melhoraria o rendimento e a qualidade do serviço prestado. Fritz tentou defender o secretário alegando que a posição mais dura para não dar o reajuste é do Governo do Estado e, principalmente, do grupo gestor, responsável por liberar os recursos financeiros.
O encontro se deu num tom moderado, sem discussões ou ânimos acirrados. Dalmo adiantou que o único termo salarial que poderá ser conversado é a possibilidade de liberar os servidores que quiserem para fazer hora-extra. A sugestão foi rapidamente rebatida pelo sindicato, já que trabalhar a mais todos os dias para ter um salário melhor fere a lei que determina a carga horária dos enfermeiros de 30 horas semanais.
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