Os apoiadores de Marina Silva em SC irão se reunir nesta quarta-feira a partir das 19h para decidirem os próximos passos da Rede Sustentabilidade no Estado. Pegos de surpresa pela notícia de que a ex-senadora e presidenciável se filiou ao PSB, topando embarcar como vice na chapa de Eduardo Campos, os redistas agora precisam tomar uma decisão: continuar lutando para que o partido seja fundado até as eleições ou debandar para o PSB ou outras legendas.

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Fontes ligadas ao partido garantem que até quinta-feira já haverá um balanço de quantos apoiadores a sigla em gestação já perdeu desde a novidade.

Sabe-se que a aliança entre Marina e o PSB no plano nacional não será tão facilmente reproduzida em terras catarinenses. Isso porque a ala jovem da Rede por aqui, bastante convicta sobre a possibilidade de uma nova política calcada em sustentabilidade, igualdade e valores ambientais, não é lá muito afeita à ideia de se associar a um partido cujo presidente leva o nome dos Bornhausen.

– Não só por [Paulo Bornhausen] representar – por conta de seu pai – as velhas oligarquias do Estado, mas também pelas posições que assumiu em relação a eventos emblemáticos para a agenda ambiental do País. Há outros figurões do PSB em Santa Catarina que causam tanto desconforto quanto – diz um dos integrantes do partido que não quis se identificar.

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