A reunião para discutir o processo de exumação dos restos mortais do ex-presidente da República João Goulart, morto em 1976, deve se estender até as 19h desta quarta-feira, na sede do Ministério Público Federal no centro de Porto Alegre.
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Participam da reunião cerca de 40 pessoas, entre elas a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, a coordenadora da Comissão da Verdade, Rosa Cardoso, familiares de Jango, representados pelos filhos João Vicente e Denize e pelo neto Christopher, membros da Polícia Federal, representantes dos governos argentino e uruguaio e das comissões da Verdade do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro.
A ministra Maria do Rosário deixou a reunião após a conclusão da primeira etapa. Envolvida na polêmica sobre os falsos boatos de encerramento do programa Bolsa Família, quando creditou à oposição a autoria dos boatos, ela deixou a reunião sem falar com a imprensa.
Depois de mais de duas horas de encontro, os participantes fizeram um breve intervalo antes de retomar a pauta. Ao final do encontro, as conclusões serão informadas pela coordenadora da Comissão da Verdade, Rosa Cardoso, e pela procuradora do Ministério Público Federal Suzete Bragagnolo.
O objetivo da exumação é investigar se Jango, como era conhecido o líder trabalhista, morreu de causas naturais ou se foi assassinado pelo regime militar.
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