Ainda não há data definida para a retomada da navegação turística entre Joinville e São Francisco do Sul pela Baía da Babitonga. Mas o empresário Pablo Balbis, dono da Marinebus, que recentemente foi autorizada pelo Deter a explorar o trajeto, adianta que pretende iniciar as operações no início de novembro, ao custo de R$ 12,00 por passageiro.
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O valor será cobrado sempre dentro da embarcação, por cada viagem. Ida e volta entre Joinville e São Chico, portanto, custará R$ 24. Ao contrário do que ocorria com o antigo JetBus, os barcos da Marinebus ficarão atracados em São Francisco do Sul, que será o ponto de partida dos passeios.
No começo, somente uma embarcação, com capacidade para 47 passageiros e três tripulantes, entrará em operação. Um segundo barco, do mesmo porte, ainda passa por adaptação para os passeios. Há planos para que outro barco, de 70 passageiros, também faça o roteiro depois que as navegações começarem.
– O barco que iniciaremos foi bem planejado, é econômico. Mas trabalha até em condições de neblina e temporal – destaca Pablo.
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Até que as viagens comecem, no entanto, há providências a serem tomadas. O parque Porta do Mar, onde vão embarcar os passageiros de Joinville, no bairro Espinheiros, não tem sanitários e deverá receber banheiros químicos. O trapiche do parque, aponta Pablo, também precisará de uma cobertura.
Inicialmente, estão previstas duas viagens de ida e volta pela manhã, mais duas à tarde e outras duas à noite.
– O ideal é que quem enfrenta o trânsito no horário de pico, gasta para estacionar, entenda que nossa passagem de ida e volta sairia mais em conta. É uma tentativa de tirar o automóvel da estrada – argumenta.
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Por enquanto, os horários de cada partida não estão definidos. Eles vão depender da demanda, diz o dono da Marinebus. A longo prazo, o empresário também mantém o plano de partir com embarcações a partir do rio Cachoeira, no antigo terminal que servia ao JetBus, perto do Mercado Municipal.
No entanto, ainda não há condições de colocar embarcações naquele ponto porque o rio está assoreado e não há profundidade suficiente no trecho.
Segurança
Os atentados recentes em Joinville e outras cidades catarinenses preocupam o dono da Marinebus. Para Pablo Balbis, as embarcações podem ficar vulneráveis se estiverem atracadas em pontos acessíveis em meio à onda de ataques.
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Garantir segurança armada durante a noite, diz o empresário, aumentaria demais os custos de operação.
– Isto tem de ser resolvido. Nós temos seguro, não haveria problema. Mas já pensou se danificam uma embarcação, quanto tempo demoraria para arrumar? – questiona.