O Campeonato Estadual de futebol vai chegando à sua fase decisiva. A maior preocupação, já manifestada pelos clubes, é com a arbitragem. A renovação é lenta e sem muito sucesso. Invariavelmente, os nomes que têm aparecido já nascem ligados a um pistolão cujos interesses nunca se sabe. Os classificados para o quadrangular iniciam entendimentos para que sejam utilizados apenas árbitros de fora do Estado, justo pela má performance dos nossos até agora. Problemas A contratação de Márcio Rezende de Freitas está baseada exatamente nos problemas registrados no campeonato. O mesmo serve para Oscar Roberto Godoy, que também veio para acrescentar. Aliás, este continua devendo. A arbitragem deste ano em Santa Catarina, que a FCF considera boa, pela primeira vez na história gerou um ato curioso. Um torcedor ameaçou entrar com uma ação coletiva contra os responsáveis pelas escalas semanalmente. Argumento Existe também o outro lado da moeda, que serve até de argumento para os árbitros. São os dirigentes cujos times não podem tomar um gol e passam a agitar a torcida. Há também os jogadores que não permitem ao árbitro levar o jogo em condições favoráreis. E, para completar, a imprensa. Fizemos parte também dos problemas, pois começa o pré-julgamento da escala e acabamos criando um clima desfavorável. Tudo isso precisa ser analisado. Luiz Orlando de Souza é uma das vítimas de tudo isso. Qualificação Seria interessante que a comissão de arbitragem viesse a público e comentasse sobre a presença de certas figuras dirigindo jogos do campeonato. Como entram? Quem os qualifica? Quais as credenciais necessárias para se chegar a arbitrar um jogo da Primeira Divisão? Enfim, quem é quem na arbitragem catarinense? Como está sendo feita a renovação? Uma pergunta que precisa urgentemente de resposta. A lei Ainda a respeito das explicações do superintendente da Fundação Municipal de Esportes, João Rota Filho, em relação a uma nota aqui publicada, vale registrar que, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, não poderá ser gasto nada além do que está previsto em orçamento anterior. Está explicado porque não tivemos a fase municipal do Moleque na Capital. Moleque A promoção Moleque Bom de Bola não faz parte do calendário da Fundação Municipal de Esportes de Florianópolis. O Orçamento da Fundação para 2001 foi aprovado na Câmara Municipal em novembro de 2000 e não constava previsão financeira para a realização da fase municipal do Moleque este ano. A mudança do regulamento chegou ao conhecimento da Fundação de Florianópolis somente em 22 de fevereiro quando o orçamento já estava aprovado. As informações são do superintendente geral, professor João Rota Filho. Desafio nacional Na pista da Polícia Militar, em Barreiros-São José, será realizado de sexta a domingo próximo, o desafio nacional de hipismo em homenagem ao aniversiário da PM. A grande atração é Vitor Alves Teixeira, nove vezes campeão brasileiro Sênior, tricampeão pan-americano e participantes de três Olimpíadas e dois campeonatos mundiais. Vitor ganhou oito concursos internacionais fora do Brasil.
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