Em entrevista à Rádio CBN Diário na noite desta terça-feira (20), o presidente do Conselho Deliberativo do Figueirense, Chiquinho de Assis, criticou a atitude dos jogadores do clube, que nesta terça não entraram em campo contra o Cuiabá pela Série B do Campeonato Brasileiro em protesto contra atrasos de salários.

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— Não há dúvidas de que o sentimento é de tristeza, por um fato inédito, resultado de uma incompreensão mútua — declarou Chiquinho de Assis, que classificou a atitude do grupo como "precipitada".

O presidente do Conselho Deliberativo citou que há radicalismo nos posicionamentos e afirmou que os atrasos mencionados pelos atletas são importantes, "mas não suficientes para uma atitude como essa".

Chiquinho também declarou que o Conselho tentou conversar com os jogadores na tentativa de dissuadi-los da decisão do W.O, mas os atletas se recusaram.

O presidente do Conselho Deliberativo disse ainda que a presidência do clube chegou a se comprometer a pagar os salários nesta quarta-feira, mas a partir de então os jogadores passaram a pedir a renúncia do presidente Cláudio Honigman.

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Chiquinho de Assis declarou acreditar que a decisão se trata de um "jogo político", por trás do qual está um movimento que quer a rescisão do contrato com a empresa que administra o futebol do Figueirense.

Ouça a entrevista:

Reunião nesta quarta-feira

O presidente do Conselho Deliberativo adiantou que os representantes dos quatro conselhos que regem o clube têm reunião marcada para a manhã desta quarta-feira (21) para discutir o assunto. O encontro está marcado para as 10h.

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