Um dos suspeitos de participar do mega-assalto a banco de Criciúma, em dezembro de 2020, foi preso em Peruíbe, no litoral de São Paulo. Ele estava em um condomínio da cidade e foi encontrado pelos policiais por meio de uma denúncia anônima. O homem confessou às autoridades ter participado do crime. As informações são do G1.

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A Polícia Civil recebeu uma denúncia sem identificação e foi até o esconderijo do suspeito em Peruíbe. Quando ele saiu de casa e avistou a viatura policial, correu de volta para dentro do imóvel. As autoridades de segurança, no entanto, conseguiram abordá-lo e pediram documentos de identificação. O suspeito apresentou um RG e uma CNH falsos.

Questionado sobre a participação no assalto a banco em Criciúma, o homem contou o seu nome e confessou ter participado do crime. Ele teria sido o responsável por levar um dos carros de luxo, utilizados na fuga da quadrilha, de Campinas para Criciúma. A Polícia Civil informou que o irmão e a cunhada dele também estão presos por participação no mesmo crime.

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Durante a prisão do suspeito foram encontrados três tijolos de maconha pesando 2 quilos, dois celulares, uma balança e um caderno com anotações da venda dos entorpecentes. O homem informou que comprou a droga em Campinas e estava revendendo no litoral paulista. Ele foi detido e encaminhado para a Delegacia de Peruíbe, onde ficou à disposição da Justiça.

Veja imagens do assalto a banco em Criciúma

Relembre o caso

Com ação de pelo menos 30 criminosos, 10 automóveis e armamento de calibre exclusivo das Forças Armadas, o assalto ao Banco do Brasil em Criciúma, na noite do dia 30 de novembro do ano passado, é considerado o maior do tipo na história do Estado.

Os criminosos atacaram o 9º Batalhão da Polícia Militar com tiros nas janelas, bloqueio na saída com um caminhão em chamas e explosão acionada por celular. “Uma ação sem precedentes”, disse o tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, comandante do batalhão. A ação durou cerca de duas horas

Pelas principais ruas da região central de Criciúma, a quadrilha provocou incêndios, bloqueou ruas e acessos à cidade e usou pessoas como escudos – a polícia estima que entre 10 e 15 pessoas foram feitas reféns, seis delas funcionários do Departamento de Trânsito e Transporte (DTT) de Criciúma que pintavam faixas nas ruas da cidade.

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Um policial militar ficou ferido na ação. Jeferson Luiz Esmeraldino foi atingido por um tiro de fuzil, durante confronto com comboio de assaltantes. Depois de passar mais de 60 dias hospitalizado, ele teve alta precisou passar por tratamento para recuperar a fala e os movimentos.

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