Além do cenário de aventura e do clima gelado da Serra catarinense, a sustentabilidade diferencia o Rio do Rastro Eco Resort de outros destinos turísticos do Estado. Privilegiada pela natureza, a área escolhida há 13 anos para a criação do resort sempre foi tratada bem por seus idealizadores. Além da preservação do pinhão, anualmente são plantados 1,3 mil pinheiros no lugar.
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De acordo com a técnica em agroecologia Taciane Spolti, responsável por melhorar as práticas sustentáveis, o investimento começou em 2008 e não parou mais. Com o uso de sensores e telhas que deixam o ambiente mais claro, o empreendimento economiza em energia elétrica.
O reaproveitamento de lixo – venda do reciclável e uso do orgânico para fazer compostagem – é somado com o tratamento de esgoto. Além disso, o óleo de cozinha vira sabão de soda para ser utilizado na lavanderia e na cozinha.
Outra ideia sustentável foi a horta suspensa, que veio com o desafio de contornar o clima frio, um dos principais atrativos da região mas que dificulta muito o plantio. A salvação foi a sugestão de um hóspede: o uso de latões. Além de reduzir custos e reutilizar o material, eles facilitaram a instalação de pequenas estufas que protegem as espécies do clima gelado.
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Prioridade do setor é investir em boas ações para o meio ambiente
Ações sustentáveis em hotéis e pousadas ainda são uma prática isolada, segundo o presidente da Santur, Valdir Walendowsky. Ele acredita que o setor tem como prioridade a sustentabilidade.
– Conscientizar os empresários que trabalham no setor, principalmente os ligados com a natureza, que isso agora é um diferencial, mas no futuro vai ter que ser obrigatório.
Walendowsky destaca ainda a importância das atitudes ecológicas, especialmente por parte de empresas ligadas à natureza. Para ele, a cobrança partirá dos próprios turistas, que não terão interesse em lugares que não se preocupam com o meio ambiente.
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– No futuro as práticas serão diferentes do que se faz hoje. E nós temos que sair na frente – diz.