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Biólogos e veterinários envolvidos na antecipação da morte, por meio de sacrifício, da baleia franca encalhada no Litoral Sul de Santa Catarina, há quatro dias, disseram na manhã deste sábado que desconhecem o que pode ter dado errado.

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Apesar da aplicação de altas doses de medicamentos na sexta-feira à noite, para que o animal morresse, o mamífero continuava vivo na manhã de hoje.

Todos os procedimentos seguidos para matar o animal que agoniza entre as praias de Itapirubá e do Sol, em Laguna, fazem parte de um protocolo específico para estes casos e deveriam ter provocado a morte da baleia em poucas horas, segundo a médica-veterinária Cristiane Kolesnikovas, da Associação R3 Animal.

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Ela não sabe o que pode ter dado errado, porque a aplicação dos medicamentos seguiu regras da literatura especializada.

– Essa falha é totalmente inesperada e atípica – ressaltou.

A médica lembra que o mesmo procedimento foi feito outras duas vezes, em baleias jubarte, que encalharam no litoral brasileiro, sem apresentar problemas. Médicos e biólogos continuam monitorando o mamífero, que está com parte do corpo enterrado na areia. Eles vão aguardar a morte natural da baleia, que está sangrando, devido ao atrito da pele com a areia.

Vídeo mostra tentativa de resgate: