Nenhuma carga de fertilizantes permanecerá na empresa Global Logística, informou o secretário de Meio Ambiente de São Francisco do Sul, Eni Voltolini, que vistoriou o processo de retirada de resíduos químicos na manhã deste sábado.

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O prazo dado pela prefeitura é de sete dias.

O material divide-se em fertilizantes que estão intactos, e que irão para a outra unidade da empresa na cidade, e fertilizantes que sofreram reação química. Estes serão encaminhados direto para o aterro industrial de Joinville em transporte licenciado para este tipo de operação, disse Voltolini.

O mesmo acontecerá com a água utilizada pelo corpo dos bombeiros e que se misturou aos fertilizantes. Contida em diques, também irá para o aterro industrial. Até agora, 1 milhão de litros de água foram retirados do local.

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Varredura

Durante a tarde, a Defesa Civil e órgãos ambientais realizaram uma varredura em outros galpões de armazenamento da cidade. A ação não tem o objetivo de fiscalização, informou a prefeitura.

O objetivo é tentar colher amostras de produtos com a mesma composição química e realizar testes em laboratório, como parte da investigação para encontrar a causa do acidente.

Os detalhes da ação estão sendo mantidos em sigilo para não atrapalhar a investigação.

Vigilância

Toda a movimentação das empresas GRA e Taborda Ambiental, contratadas pela Global para retirar os resíduos químicos, foi acompanhada de perto por equipes do corpo de bombeiros voluntários e da polícia militar.

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Também estiveram na empresa neste sábado equipes da polícia rodoviária federal e profissionais do conselho regional de engenharia.

A Polícia Militar lacrou o escritório da empresa no início da manhã para perícia da polícia federal.

Limpeza

Enquanto ainda há muitas providências a serem tomadas após o acidente no depósito de fertilizantes da Global Logística, gerando uma gigantesca nuvem de fumaça na região, a população retoma a rotina aos poucos. No bairro de Paulas, Ana Maria Nascimento, 26 anos, aproveitou o sábado para limpar a casa e lavar a roupa.

– Na dúvida a gente limpa – explicou.

Ela, o marido e a filha de seis anos deixaram a casa às 6 horas de quarta-feira e quando voltaram esta manhã encontraram muitas folhagens secas, mas tiveram a felicidade de rever com vida os passarinhos que foram obrigados a deixar para trás.

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