Novas exigências do Ibama atrasaram a retirada, prevista para quinta-feira, dos resíduos contaminados com a substância bifenila policlorada (PCB), na subestação desativada da Celesc, em Florianópolis. O órgão ambiental determinou que fosse feita mais uma coleta de material, o que deve acontecer nesta sexta.
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A captação de amostras será a terceira desde o vazamento na Tapera, no Sul da Ilha de Santa Catarina, e terá com o acompanhamento de uma equipe do Ibama de Brasília.
Os resíduos líquidos deverão ser levados ao aterro industrial de Joinville, onde receberão um estabilizante físico, para ser despejado em um compartimento impermeabilizado no aterro industrial. Os trabalhos com os 60 mil litros de água serão feitos pela Essencis Soluções Ambientais.
Conforme a Celesc, os sólidos contaminados também ficariam a cargo da empresa, mas a Essencis negou essa informação. Diante disso, A Celesc afirmou que a companhia vai se responsabilizar para dar a destinação adequada aos sólidos, mesmo que tenha de contratar outra terceirizada.
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Segundo o chefe de Divisão de Controle e Fiscalização do Ibama em SC, Alessandro Queiroz, serão coletadas 56 amostras do material da região, para se fazer mais uma confirmação do grau de contaminação PCB, chamado comercialmente de ascarel.
Após a coleta, será autorizada a retirada dos resíduos. O resultado das análises deverá sair em até dez dias. Na quinta, o Ibama realizou a conferência do licenciamento referente ao transporte e à destinação final dos resíduos.
O vazamento na substação da Celesc desativada ocorreu na metade o mês. Logo após a identificação do produto a atividade de maricultura foi proibida por segurança.
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