Altemar Nascimento, morador do bairro de Carianos, em Florianópolis, será o primeiro catarinense a receber um dos sistemas de energia solar do “Projeto Bônus Eficiente – Linha Fotovoltaica”, iniciativa da Celesc que subsidiou em 60% o custo dos equipamentos fotovoltaicos. A instalação será realizada na próxima quarta-feira (5) pela equipe da Engie, empresa parceira do projeto.

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“Eu já tinha pesquisado sobre a possibilidade de ter energia solar em minha casa e quando vi o valor oferecido por este projeto não tive dúvidas. A possibilidade de gerar minha própria energia limpa é algo que traz uma grande satisfação”, diz Nascimento.

O projeto é um marco para a energia solar no Brasil, tanto por sua proposta, inédita no país, quanto pelo seu tamanho: serão mil sistemas fotovoltaicos instalados. Para se ter ideia, atualmente existem apenas nove mil desses equipamentos conectados à rede elétrica em todo o Brasil.

O Bônus vai acelerar a popularização da microgeração de energia no país ao investir recursos de R$11,3 milhões do Programa de Eficiência Energética ANEEL/Celesc. Os consumidores aprovados adquiriram sistemas fotovoltaicos de 2,6 kWp, pagando 40% do custo total praticado no mercado, algo em torno de R$ 6.700,00.

O benefício principal para o consumidor é a economia na conta de energia elétrica que, após a instalação dos painéis fotovoltaicos, pode chegar a R$ 2 mil por ano. Com isso, o investimento individual no sistema será recuperado em pouco mais de três anos.

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O presidente da Celesc, Cleverson Siewert, destaca o mérito da iniciativa: “É uma ação de eficiência energética inédita em território nacional considerando o subsídio à microgeração com sistema fotovoltaico. Santa Catarina estará na vanguarda dessa tendência. Vamos quadruplicar o número de residências no estado com esses sistemas e a potência total instalada passará dos atuais 2,8MW para 5,4 MW”.

Há ainda outras vantagens: “O Bônus Fotovoltaico estimula o uso racional da energia elétrica, contribui para reduzir o carregamento do sistema elétrico e aumenta a diversificação da matriz energética brasileira, fortalecendo o uso de uma fonte de energia limpa”, diz Siewert.

O investimento total do projeto é de R$ 17 milhões, somando a contrapartida de R$ 6,7 milhões de quem adquirir o sistema. Ao participar do projeto, cada contemplado terá direito ainda a receber cinco lâmpadas LED.

O processo de instalação será realizado pela Engie Solar, uma subsidiária da Engie, maior geradora privada de energia elétrica do País. A empresa já implantou centenas de sistemas fotovoltaicos em todo o Brasil.

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O presidente da Engie Solar, Rodolfo Souza Pinto, informa que a instalação dos mil sistemas será realizada em doze meses: “Além disso, todas essas micro usinas fotovoltaicas serão monitoradas até janeiro de 2019. Temos experiência nesse mercado, o que garante a qualidade e segurança de nossos serviços”.

Ele informa ainda que a instalação será por “ordem de cadastro”, em que os primeiros inscritos recebem antes o seu sistema, mas existe ainda um critério por região: “Assim, a ordem de instalação deve obedecer à localização de cada residência, por questões de logística”, conclui.