As reservas internacionais de todos os bancos centrais do mundo ultrapassaram no final de junho deste ano o patamar de US$ 10 trilhões pela primeira vez na história, informa o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Continua depois da publicidade

O dólar manteve a sua posição de moeda de reserva mundial, mas os bancos centrais de países emergentes vêm reduzindo gradualmente suas aplicações em ativos na moeda americana e no euro em razão dos problemas fiscais da maior economia global e da crise da dívida da zona do euro.

De acordo com o relatório trimestral Composição de Moedas das Reservas Cambiais Oficiais (Cofer) do FMI, as reservas dos países emergentes somaram US$ 6,84 trilhões ao final do segundo trimestre, enquanto a dos países ricos atingiram US$ 3,23 trilhões. A China é o país com o maior volume de reservas: US$ 3,2 trilhões. Em segundo lugar vem o Japão, com reservas de US$ 1,1 trilhão. O Brasil detinha reservas de US$ 349,98 bilhões no dia 29 deste mês.

– O dólar não deve perder o título de moeda de reserva mundial no curto ou médio prazos, mas a diversificação de meio ponto ou um ponto porcentual a cada seis meses na alocação das reservas de bancos centrais de países emergentes causa um impacto forte nas cotações – avalia o estrategista de câmbio da corretora Nomura Securities em Nova York, Anish Abuwala.

Continua depois da publicidade