Reserva de emergência: por que você não pode ficar sem ela

A reserva de emergência é um conceito financeiro que ganhou destaque nos últimos anos, especialmente após eventos globais como a pandemia, que evidenciaram a importância de estar financeiramente preparado para imprevistos. 

Este fundo é destinado a cobrir despesas essenciais em situações críticas, como demissões, problemas de saúde, ou a perda de provedores familiares. A ideia é proporcionar um “fôlego financeiro” que permita às pessoas atravessarem períodos difíceis sem a necessidade de contrair dívidas.

Quem precisa de uma reserva de emergência? 

Contrariamente à crença popular, a reserva de emergência não é exclusiva para investidores ou indivíduos com patrimônio considerável. 

Na verdade, ela é uma necessidade universal, especialmente para aqueles com recursos limitados. 

Quem tem menos, deve focar ainda mais na construção dessa reserva, pois a falta dela pode significar ter que enfrentar escolhas financeiras difíceis, como recorrer a empréstimos com juros elevados em momentos de aperto.

Como funciona e como usar a reserva de emergência?

A reserva de emergência deve ser um capital investido, mas facilmente acessível. O dinheiro deve estar em aplicações com alta segurança e liquidez, permitindo resgates imediatos sem perdas significativas. O objetivo é usar esses recursos para cobrir gastos inesperados sem comprometer outros investimentos ou incorrer em dívidas onerosas.

Quanto guardar e qual o valor ideal? 

Especialistas financeiros divergem sobre o valor exato, mas há um consenso de que a reserva deve cobrir pelo menos quatro meses de despesas essenciais. Alguns sugerem que o montante deve ser o equivalente a seis vezes a renda mensal. Mas fato é que ele deve se ajustar conforme a variabilidade das despesas ou dos ganhos de cada um. 

Por exemplo, um profissional autônomo deve ter uma reserva maior do que um funcionário público, pela imprevisibilidade de sua renda. 

Quando começar a construir a reserva de emergência?

A construção da reserva de emergência deve começar o quanto antes, idealmente antes de se aventurar em outros tipos de investimentos. Mesmo que seja aos poucos, é fundamental que esse montante seja acumulado consistentemente, pois emergências não têm hora marcada para acontecer.

Como calcular a reserva de emergência? 

O cálculo da reserva de emergência começa com um orçamento detalhado das despesas familiares. 

Por exemplo, se as despesas mensais somam R$ 5 mil, uma reserva mínima baseada na recomendação de seis meses de despesas seria de R$ 30 mil. 

É importante não depender de sobras no final do mês para contribuir para a reserva. Em vez disso, inclua uma quantia fixa nos gastos mensais pode garantir uma contribuição regular.

Quanto guardar por mês e qual o melhor investimento? 

A quantidade a ser poupada mensalmente para a reserva de emergência varia de acordo com a situação de vida de cada um. Em momentos de renda extra, é aconselhável aumentar a proporção de dinheiro guardado. 

Os especialistas recomendam poupar entre 10% e 20% da renda. Quanto ao investimento, deve-se buscar opções de baixo risco, com liquidez diária e rentabilidade suficiente para proteger o patrimônio contra a inflação. 

No e-book Reserva de Emergência, da EQI Research, casa de análise da EQI Investimentos, você confere em detalhes cada uma das opções mais indicadas para este fim. Clique no link para baixar o material – é gratuito!

Dicas para Começar Hoje Sua Reserva de Emergência

• Mantenha um orçamento organizado e conheça bem suas finanças.
• Viva um degrau abaixo dos seus rendimentos para facilitar a poupança.
• Não espere sobrar dinheiro; faça da poupança uma parte automática do seu orçamento.
• Busque formas de aumentar sua renda, se necessário.
• Priorize o pagamento de dívidas para evitar o acúmulo de juros.

Quer saber mais sobre reserva de emergência e contar com as melhores informações para sua vida financeira? Clique aqui e tenha acesso a um e-book gratuito, oferecido pela EQI Research.