Inicialmente adiado pela expectativa da passagem do furacão Isaac, a convenção republicana finalmente ganhou ritmo em Tampa, na Flórida, onde o nome do candidato à presidência, Mitt Romney, é aclamado a cada discurso. O vice de Romney, Paul Ryan, fará um discurso na noite desta quarta-feira. Sua missão: colocar fogo na corrida eleitoral em um momento em que a candidatura republicana aparece parelha nas intenções de votos das pesquisas eleitorais.

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O companheiro de chapa de Mitt Romney, o congressista conservador Paul Ryan, será a estrela nesta quarta-feira da convenção republicana de Tampa (Flórida), onde buscará incentivar o partido a dez semanas das eleições presidenciais americanas.

O discurso de Ryan, previsto para as 22h (23h de Brasília), será antecedido por vários oradores, entre eles a ex-secretária de Estado Condoleezza Rice, o ex-candidato à presidência John McCain, o governador de Porto Rico, Luis Fortuño, e a governadora conservadora do Novo México, Susana Martínez. Fortuño apoia Romney depois de ele ter prometido durante a campanha das primárias que iria fazer da ilha o 51º Estado se a população desejar esses status em referendo, que, contudo, não é vinculante nos Estados Unidos.

Ryan, de 42 anos, deputado pelo Wisconsin (norte), tem a tarefa de levar aos militantes do partido e ao país as ideias de política econômica da dupla republicana, ajudar Romney a se aproximar da ala conservadora do partido e conquistar a juventude.

Conhecido por suas posturas conservadoras em assuntos sociais como aborto e casamento gay, Ryan é partidário da luta contra os déficits, especialmente através de cortes drásticos em gastos sociais.

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O discurso de Ryan é um dos pontos fortes da convenção republicana que termina na quinta-feira com a participação de Mitt Romney durante a qual aceitará oficialmente a nomeação como candidato presidencial de seu partido.

A imagem de um Romney mais humano, como marido e pai, apresentada na terça-feira à noite por sua mulher, Ann, foi combinada com um desfile de críticas ao presidente Barack Obama. Os republicanos tentam aproveitar o momento em que estão sob os holofotes da mídia, após dias de preocupação pela chegada de Isaac, o furacão que tocou a terra na Louisiana.