Quando comecei a traçar metas para perder peso, nunca esteve nos planos mudar meu cardápio radicalmente. Sinceramente? Não consigo viver sem chocolate. A diferença é que, antes eu comia uma barra inteira sozinha todos os dias. Hoje eu como no máximo dois quadradinhos de uma barra ou um bombom depois do almoço. O truque é ter equilíbrio, e isso a gente aprende com o tempo.
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Se alimentar bem, na minha opinião, não é se proibir de comer as coisas que você gosta. Ninguém consegue ser feliz comendo apenas salada, né? Os pequenos prazeres gastronômicos são permitidos na minha rotina, mas com cautela. No dia a dia procuro explorar todos os grupos alimentares.
Nunca pulo o café da manhã, minha refeição favorita, e tento ingerir muitas fibras e proteínas no almoço. Nos lanchinhos da manhã e da tarde, frutas, barrinhas de cereal e sucos naturais são ótimas pedidas. E no jantar, uma coisinha leve sempre cai bem. Leite desnatado, iogurte sem gordura, pão integral estão sempre presentes na minha rotina, e não é por obrigação. Não gosto de dizer que fiz dieta. Fiz reeducação alimentar. Reprogramei meu organismo para ingerir alimentos saudáveis, aprendi a gostar de coisas às quais o meu paladar não estava acostumado e só tirei do cardápio aquilo que realmente não me faz falta (refrigerante, por exemplo).
A verdade é essa: a comida não pode controlar você. Para muitas pessoas, comer compulsivamente é algo automático – você está tão habituado a fazer isso que nem percebe. A Camila de antigamente era assim. Hoje, ela sabe que autocontrole é essencial para levar uma vida livre de colesterol alto, diabetes e outros problemas ligados à obesidade. Você precisa comer para viver, e não o contrário. Afinal, qualquer coisa em excesso faz mal, não é mesmo?
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