Era feriadão de Corpus Christi, de festa do pinhão, de previsão de neve e de muito movimento na Serra Catarinense. E, acima de tudo, era também o meu aniversário. Mesmo assim, lá fomos nós. Saí de Florianópolis às 5h da manhã de sábado, 9 de junho, e viajei junto de Jesus. Jesus Lirio, motorista do jornal. No caminho, encontramos com a fotógrafa Vani Boza, que também virou guia turística nesses dois dias.

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A proposta que eu tinha em mente era clara, mas nem tão simples: buscar algo diferente. “Não queremos a mesmice, aquilo que está em todos os guias. Vê se acha algo diferente para mostrar”, havia dito o editor da revista, Thiago Momm Pereira.

E lá fui eu, com frio, com sono, de aniversário e com medo. É possível trazer algo diferente de um lugar que encanta justamente pela mesmice? Lá, eu descobri que sim. Que todo lugar tem suas belezas de sempre, mas tem também um novo ângulo para que sejam contempladas. Assim como todo aniversário tem os docinhos e os pasteizinhos “de sempre” e, um dia, pode ser bem mais divertido se comemorado com pinhão, chocolate quente e chazinho de maçã.