O stand up paddle é um esporte de origem havaiana. Une a prancha de surfe ao remo da canoagem. A atividade, conhecida na terra natal como beach boy surf, começou a tomar forma no Brasil nos últimos 10 anos e pegou de vez nesta temporada – só a catarinense Mormaii registrou 300% de aumento nas vendas de pranchas para a modalidade. Para ter certeza de que dá para aprender rápido o SUP, a repórter da Revista de Verão encarou três aulas, duas na Lagoa e, na última, pegou onda no mar.
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Stand up paddle – A nova febre
Como vela
Segundo Romeu Bruno, dono da escola Floripa SUP Club, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, o stand up é uma atividade tranquila. Ele conta que dos seis mil alunos que já acompanhou, a maioria conseguiu parar em pé na prancha e remar. A febre não é só brasileira.
– É comum ver pessoas remando nos EUA, na Holanda, no Tahiti, e não só no mar, mas em rios e corredeiras – comenta.
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Mesmo sendo uma atividade indicada para todas as idades, há riscos. O corpo humano funciona como uma vela em cima da prancha e o vento pode fazer com que a pessoa vá muito longe e fique sem forças para voltar. É importante a supervisão no início. Conheça a equipe de peso que acompanhou Anelize.
Romeu
Romeu Bruno foi salva-vidas no Havaí, lugar que tem o melhor departamento de salvamentos do mundo, durante 15 anos. Além de resgatar quem encara as ondas gigantes do arquipélago, ele próprio praticou SUP por lá. Sócio da Floripa Sup Club, Romeu é vice-presidente da Associação Brasileira de Stand Up Paddle e diretor da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa).
Betão
Depois de muitos anos competindo no surfe tradicional, há três anos o gaúcho radicado em Florianópolis Roberto Vicentin Machado, o Betão, profi ssionalizou- se no SUP. É o atual vicecampeão brasileiro e, neste mês, vai ao Peru participar do campeonato mundial da modalidade, representando o Brasil e Santa Catarina.
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Chico Freitas, natural de Torres (RS), surfa desde os seis anos de idade. Depois de uma viagem de veleiro pelo litoral brasileiro que durou dois anos, o surfista escolheu Florianópolis para viver. Chico dá aulas de stand up, surfe e kitesurfe, além de ser estudante de Educação Física.
Quanto custa
A Floripa Sup Club é a única escola de Florianópolis que, atualmente, possui alvará de funcionamento emitido pela portaria de exploração de atividades náuticas da prefeitura.
Preços: R$ 120, o pacote mensal, que inclui oito remadas por mês. R$ 30 por meia hora com instrução de um professor ou R$ 50 por uma hora também com as explicações necessárias inclusas.
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Mais informações: www.floripasupclub.com ou pelos telefone (48) 9991-3535 ou (48) 7211-2311.