Membros do Conselho do Leitor do Sol Diário estiveram reunidos nesta semana na sede do Grupo RBS, em Itajaí, para avaliar a cobertura do caderno durante o mês de maio. O destaque ficou por conta da reportagem publicada no site do Sol sobre os riscos do trabalho infantil e também para as mudanças ocorridas nas páginas 2 e 3 do caderno. Confira as principais considerações abordadas durante o encontro:

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Doce Infância

Conselheiros elogiaram a reportagem Doce Infância, produzida pela repórter Dagmara Spautz e pela repórter-fotográfica Rafaela Martins desde setembro de 2012, que mostra os perigos que meninos vendedores de picolé enfrentam nas ruas de Itajaí, Balneário Camboriú e Camboriú. O conselheiro Luís Fernando Santos Lima diz que “apesar de pensar que não é assim, oito ou 80”, achou o material muito bem produzido. Segundo ele, o trabalho não deveria ser proibido, o que tem de ter é segurança nas ruas.

_ O pode público poderia fazer um cadastro dessas crianças para que possam trabalhar somente no contraturno escolar. Penso que o trabalho não vai causar danos a elas _ completa.

Para Miguel Angelo Duarte, este tipo de coisa é algo tão presente no nosso dia a dia que as pessoas não se são conta. Mas a partir do momento que é publicado na imprensa passa a chamar a atenção. Este também é o pensamento da conselheira Gabriella Farina Ramos.

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_ Não concordo com o trabalho infantil. Uma criança não deve trabalhar _ afirma.

Para os leitores, o consumismo é que provoca este tipo de situação. Marcia Regina Coelho comenta que na própria reportagem diz que um deles estava trabalhando para comprar um celular.

_ Os amigos têm, eles querem também _ relaciona.

Mudanças

As mudanças na formatação das páginas dois e três do caderno chamaram a atenção dos conselheiros. A chegada da nova colunista de cidades, a repórter Dagmara Spautz, é vista de forma positiva pelos leitores. Para Homero Bruno Malburg, a página ficou mais rica.

_ Gosto da nova formatação, com artigos. A colunista é correta, não é de dar opinião. Isso me agrada _ diz.

Para que o espaço possa se fidelizar junto à comunidade, alguns conselheiros sugerem que ele tenha um equilíbrio nos assuntos. Gabriella diz que o leitor espera que o colunista se indigne com os problemas da comunidade.

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_ A coluna trouxe um novo frescor, uma jovialidade, porém não podemos esquecer de que é um espaço para críticas também _ comenta.

Para o conselheiro Lucio Antonio Tadra, o tempo irá definir o espaço e o equilíbrio que o leitor espera irá se ajustar.

O Conselho

O Conselho do Leitor do Sol Diário se reúne na sede do jornal. Os integrantes têm mandato de seis meses, sendo que este grupo encerra o mandato neste mês. O Conselho é formado por Miguel Angelo Duarte, analista de planejamento; Edwards Muller Stuani, técnico em telecomunicações; Homero Bruno Malburg, arquiteto; Gabriella Farina Ramos, professora; Márcia Regina Coelho, bibliotecária; Mariana Marques, decoradora; Luís Fernando Santos Lima, advogado aposentado; Marcelo Ricardo León, analista de sistemas; e Lúcio Antonio Tadra, representante comercial.