Aos 42 anos de carreira – 36 apenas como treinador – René Simões chega ansioso ao Figueirense. Foi assim que ele descreveu a oportunidade de assumir o clube na Série A do Campeonato Brasileiro.

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Um dos aspectos da negociação que fez o treinador se sentir essa ansiedade e o fez aceitar o convite alvinegro foi a “entrevista” que o presidente do Furacão, Wilfredo Brillinger, fez com ele no Rio de Janeiro.

– Pela primeira vez eu fui entrevistado no Brasil para assumir o cargo de treinador. Parabenizo o presidente porque é algo que eu cobro muito no Brasil. Eu pude apresentar um método de trabalho. É o segundo clube que eu vou testar esse método e estou ansioso para saber se ele é eficaz. Chego como sendo o meu segundo emprego – garantiu o treinador que passou quatro anos sem treinar clubes e assumiu o Botafogo no início de 2015.

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Conhecido como um estudioso do futebol, René não vê problema em ser reconhecido assim, mas alerta que tem muita experiência:

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– Desde que não me chamem de teórico, o resto me agrada. Na Bahia, me chamavam disso e sem saber a definição. Hoje eu sou um prático, é diferente de ser didático. Se eu for jogar contra um clube gosto de antecipar cenários, eu treino antes, isso eu gosto de fazer. E a conectividade hoje é toda pelo celular, as primeiras informações são assim, hoje fazemos tudo por aqui – explicou.

O novo treinador traz para o Figueirense os auxiliares Chico Santos e Alfredo Montesso, além do coaching Paulo Serrano – que é uma espécie de motivador.

– Não conheço o time. Treinador que fala que conhece um jogador sem trabalhar, não está falando a verdade. Eu não sei como eles reagem em determinadas situações. Ontem (quarta) eu tive uma ideia, então você tem essa leitura. Não posso falar em contratação, jogadores, sei que o time tem coisas boas. Eles me deixaram boas impressões. Então eu acho prematuro dizer que vou querer contratar alguém ou dispensar – analisou.

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Por não conhecer o elenco, na partida de estreia, contra o Sport sábado às 21h, no Orlando Scarpelli o auxiliar Hudson Coutinho será bastante consultado.

– Vou conversar muito com o Hudson, gostei do vestiário, da montagem. Vou falar com ele e as decisões vão ser muito em cima disso. Tenho as melhores referências dele e eu não cheguei aqui sem conhecer ninguém. Estamos muito bem amparados e vai ter o dedo do Hudson nessa formação.