A ampliação da fábrica da Renault no Paraná e a construção de uma nova unidade da Nissan no Estado do Rio de Janeiro devem diminuir a necessidade de importação de veículos das duas marcas, afirmou há pouco o presidente mundial das companhias, Carlos Ghosn. Segundo ele, a maioria dos carros da Nissan vendidos no país atualmente é importada do México.

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Ghosn acrescentou que o Brasil atualmente é o terceiro maior mercado para a Renault no mundo, e pode chegar à segunda posição este ano, perdendo apenas para a França. Para a Nissan, porém, o país ainda figura apenas como um mercado em potencial.

– O objetivo é manter o Brasil como mercado estratégico para Renault, mas também permitir que Nissan contribua mais para desenvolvimento do mercado brasileiro – disse o executivo.

Ghosn também considerou “totalmente razoáveis” as exigências do governo brasileiro de conteúdo local na fabricação dos veículos das companhias. Segundo ele, a obrigatoriedade de 65% de partes e peças nacionais para escapar da cobrança maior de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é baixa, se comparada ao porcentual de 90% exigido na Índia e na China.

Ghosn acrescentou que a estratégia das empresas prevê um mercado de até 5 milhões de veículos vendidos no Brasil daqui a cinco anos.

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