O reencontro de Renato com a torcida do Avaí foi de maneira hostil. O amor ao jogador, destaque do Leão no ano passado, deixou de existir assim que ele trocou a Ressacada para jogar pela Chapecoense. Na noite desta quarta-feira, ele retornou ao estádio e recebeu vaias a cada toque na bola. Na derrota por 1 a 0, o meia encarou com naturalidade a reação dos torcedores azurras.

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– O professor sempre bateu na tecla sobre a segunda bola e foi assim, mais uma vez, que sofremos o gol. Vamos tentar arrumar isso para o decorrer da temporada. A pressão de jogar aqui contra o Avaí é normal. Sabia que os torcedores iriam me tratar assim. É uma situação que mostra o quanto fui bem ano passado. É direito deles – falou o meia.

O lateral-esquerdo Bruno Pacheco deixou o campo da Ressacada com a mesma leitura de jogo. Para o atleta, faltou marcar a sobra do rebote. Foi assim que Ricardo Thalheimer dominou, ajeitou e bateu para fazer o gol da vitória do Avaí, que assumiu a liderança do Catarinense.

– Sofremos mais um gol de rebote e isso não pode acontecer. Treinamos isso, mas levamos mais um. Em clássico não pode errar. Em uma bobeira, pagamos o preço com a derrota – disse Pacheco.

O revés derruba a Chapecoense para a terceira colocação do Estadual, com 18 pontos. A equipe foi ultrapassada pelo Avaí, que lidera com 20. O segundo colocado, com um jogo a menos, é o Figueirense, que tem 19. O Verdão do Oeste volta a campo no sábado, às 19h, contra o Metropolitano, na Arena Condá.

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