Sou suspeito para falar, porque sou fã incondicional dos observatórios sociais do Brasil, que são entidades sem fins lucrativos, com representantes da sociedade civil, como contabilistas, advogados, especialistas, advogados, ou seja, cidadãos que querem fazer o controle das contas públicas, do dinheiro do contribuinte.
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O Observatório Social de Palhoça apontou que a reforma administrativa apresentada pela prefeitura e aprovada ontem na Câmara de Vereadores vai trazer um impacto negativo de R$ 600 mil a mais por ano na folha de pagamento. Não pode ser prioridade em um município aumentar os gastos com folha, quando há uma demanda gigantesca para saneamento, infraestrutura, saúde, educação.
Não foi o suficiente para impedir a aprovação, mas os observatórios sociais crescem. A prefeitura diz que os cálculos da entidade estão errados e que a reforma vai reduzir o custo mensal em R$ 500. Mas o estudo foi feito de maneira muito técnica, muito criteriosa.
Temos 295 municípios em Santa Catarina, e no máximo 20 observatórios sociais atuando no Estado. É muito pouco. Quanto mais a sociedade controlar o gasto público, menor será a cara de pau dos agentes públicos em promoverem situações inaceitáveis, como a compra pela Alesc de um edifício de R$ 83 milhões. Enquanto isso a dívida na área da saúde chega a R$ 1 bilhão. Ouça o comentário:
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