Santa Catarina vive a crise mais série da área da saúde dos últimos 20 anos. Ontem o diretor do Hospital Infantil, médico Carlos Schoeller, foi exonerado. Saiu porque falou a verdade, reclamando da falta de estrutura e orçamento. A saúde hoje é uma usina de produção de notícias ruins no Estado. A partir desta sexta-feira (1º), por falta de verba, a emergência do Cepon vai funcionar apenas 12 horas por dia. Claro que há crise de arrecadação, mas será que o Estado não vai poder cortar ainda mais, as Agências de Desenvolvimento Regional, as diárias?

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Uma outra questão inexplicável é a falta de posicionamento do Procurador Geral de Justiça de SC, Sandro Neis, que ainda não se manifestou sobre a decisão do Conselho do Ministério Público, que aprovou o pedido para a abertura de um inquérito contra o governador e o secretário da saúde para entender essa dívida de R$ 800 milhões. O MP vai esperar o que para investigar? Morrer mais uma criança, como aquela de Joinville, que ficou esperando 15 horas porque não tinha combustível para a ambulância? Ouça o comentário: