A prefeitura vai ter que criar uma forma de dialogar com os médicos concursados, porque a situação atual prejudica quem precisa do atendimento nas UPAs. Atender apenas os casos emergenciais nesses locais é uma forma radical de pressionar, condenável, porque eles são contratados para trabalhar. Tem outras formas de reivindicar, sem colocar o médico concursado contra a população.

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Na semana passada, a prefeitura lançou um edital para contratação de médicos via pessoa jurídica. Os concursados alegam que o contratado via PJ vai ganhar mais que eles na hora-plantão. A prefeitura nega, e diz que vai aumentar em cerca de 20% o número de médicos na temporada de verão. É preciso que seja criado um diálogo em que se construa uma negociação sem prejudicar a população de baixa renda, que é quem mais depende do atendimento das UPAs.

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