Se o cidadão fizer uma análise fria e racional, é difícil discordar da tese do promotor de Justiça Andrey Cunha Amorim, que fez uma crítica muito dura à lei sancionada pelo governador e aprovada no apagar das luzes na Alesc, que prevê a liberação da venda de cerveja nos estádios de futebol. Os clubes e a Federação alegam que a receita é muito importante para eles.

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Mas o promotor traz a lembrança que desde 2008, quando foi aprovado em nível nacional o fim da venda de bebidas alcoólicas nos estádios, a violência dentro dos estádios reduziu. A Polícia Militar e o Ministério Público atuam diretamente com o problema e as estatísticas apontam a queda, então fica difícil o cidadão contestar. Quando você mistura bebida alcoólica e aglomeração de pessoas, potencializa a possibilidade de briga e de confusão. O cidadão que respeita as regras é prejudicado por uma minoria que não sabe respeitar as leis.

Claro que o problema é maior fora dos estádios, onde as torcidas combinam brigas pelas redes sociais. Mas sempre dá para prevenir maiores prejuízos, e a Alesc conseguiu atrapalhar. Ouça o comentário: