Por volta das 12h40min desta quarta-feira, o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, deixou a cadeia em que estava detido desde 14 de novembro, em Curitiba, no Paraná.
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A prisão preventiva do ex-diretor de Serviços foi revogada na noite desta terça-feira pelo ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro determinou que o ex-diretor entregue o passaporte e não deixe o país. Duque será solto logo após a Justiça Federal ser notificada oficialmente sobre a decisão.
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O ex-diretor é suspeito de integrar um esquema de corrupção, com o envolvimento de donos de empreiteiras que tinham contato com a Petrobras. De acordo com o doleiro Alberto Youssef e com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que são réus em processos da Operação Lava-Jato, ele era um dos beneficiados com a fraude, que resultava em superfaturamento de contratos e formação de cartel.
Duque foi preso em 14 de novembro, em sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. No dia 18 de novembro, o juiz federal Sérgio Moro converteu a prisão temporária em prisão preventiva no caso do ex-diretor da estatal e de outros cinco executivos.
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