O Guarani de Palhoça terminou o turno sofrendo a pior goleada do campeonato catarinense: 7 a 0 para o Joinville, na Arena, no sábado. A surra veio no primeiro tempo, quando o time da casa abriu 6 a 0. O Bugre ainda perdeu um pênalti. Nada do que o Bugre esperava, após o empate com o Avaí na quarta-feira. A campanha no turno também ficou bem abaixo do que a diretoria, encabeçada por Renan Dal Zotto e Sávio Bortollini imaginavam quando assumiram o clube, em novembro do ano passado.
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A avaliação – perceptível no jogo de sábado – é de que o time sentiu a sequência de jogos – foram quatro em 11 dias, incluindo uma viagem de ônibus até Xanxerê. O Bugre teve dois jogos adiados no turno, por causa de problemas nos estádios: contra Avaí e Criciúma. Por isso, houve a maratona nos últimos dias.
O time se reapresenta hoje, mas nenhuma medida enérgica está prevista. É o que garante Renan Dal Zotto, que conversou com a Hora neste domingo.
-Temos que manter a cabeça fria para avaliar. Nosso grupo é pequeno e não vamos falar em dispensas. Ninguém vai fazer loucura. Estamos todos no mesmo barco- disse Renan.
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Sem fugir do problema
Para Renan, retomar a rotina de ter apenas um jogo por semana vai ajudar o grupo. Ele acredita que o time escapa do rebaixamento, também porque tem cinco jogos em casa no returno.
O gerente do clube não acredita que a dificuldade de infraestrutura não é desculpa às vezes, é difícil achar local para treinar, que não seja o Renato Silveira, além de problemas pontuais com falta de academia.
– Não vamos nos esconder atrás disso. A questão é outra. Há problema de infraestrutura e estamos melhorando. Mas não vamos conseguir de uma hora para outra. É um projeto de dez anos.
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