Craque da geração de prata, Renan Dal Zotto foi chamado e está disposto a contribuir com o vôlei nacional. A nova missão do ex-jogador será prestar uma consultoria junto a Confederação Brasileira de Vôlei, que pretende compartilhar a gestão da Superliga após 19 anos de existência.

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A contratação de Renan é mais um passo da tentativa de profissionalização da gestão da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) que começou em setembro, depois que Marcos Pina assumiu o cargo de novo superintendente da entidade com status de CEO. Renan confirma o contato feito por Pina:

– Estou fechando com eles. A ideia é fazer um estudo da Superliga para dar uma reativada na competição, principalmente aqui no Sul do país – explica.

A Superliga terá uma gestão compartilhada, onde os conselhos de atletas, dirigentes, federações e demais envolvidas passam a ser ouvidos. Renan seria um dos interlocutores, ao lado do superintendente técnico da CBV Renato D’Ávila, do presidente do Minas Tênis Clube Sergio Bruno Zech Coelho, e do próprio Pina.

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Envolvido com marketing esportivo nos últimos anos e gestor do Floripa Vôlei (que disputa o Estadual e tenta vaga na Superliga B), Renan explica que a consultoria irá abordar inclusive as questões técnicas da competição, com as experiências feitas na atual temporada, com sets até 21 pontos.

– Essa questão do set com 21 pontos, datas e formato, tudo isso será estudado, mas a atual temporada continua como está. A única coisa que não poderemos mudar no futuro é o calendário, que obedece a Federação Internacional de Vôlei, com seis meses para competições nacionais e seis meses para competições internacionais – esclarece.

O ex-jogador também ressalta que o estudo servirá para um aperfeiçoamento das próximas edições da Superliga, já que a atual está em andamento.

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– A Superliga é um produto muito bom, um sucesso, mas podemos melhorar. A ideia é fazer algo melhor para os clubes, jogadores e patrocinadores – resume.