O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que a partir desta quarta-feira a administração da Casa está proibida de realizar contratações diretas sem licitação, independentemente do valor da compra. Com isso, compras simples como, por exemplo, de guardanapos e até do cafezinho servido em plenário só serão autorizadas depois de licitação por meio de pregão eletrônico.
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– A Lei de Licitações permite que para compras e serviços de até R$ 8 mil possa se firmar a contratação direta, sem licitação. No entanto, no intuito de proferir ainda mais transparência e controle das contratações do Senado Federal nós seremos mais rigorosos que a lei – garantiu Renan.
Ao participar do lançamento de uma cartilha sobre a Lei de Acesso à Informação (12.527/2011) produzida pelo Senado, Renan também fez questão de reafirmar o integral apoio politico-institucional e autonomia aos trabalhos do Conselho de Transparência e Controle Social que foi instalado esse ano na Casa. A cartilha lançada nesta quarta-feira traz, de forma didática, os principais aspectos da Lei.
– A lei é um instrumento valoroso de controle social sobre a administração pública – destacou Renan.
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Segundo ele, há muitas barreiras para a interpretação adequada da lei pelo cidadão comum e, no caso da Lei de Acesso à Informação, temos que criar instrumentos que ampliem a sua divulgação para que a norma possa ser aplicada com eficácia. A intensão do Senado é distribuir a publicação nas câmaras municipais e assembleias legislativas dos Estados como forma de estimular a cultura da transparência nas casas do Legislativo.