Durante sua carreira vitoriosa na Fórmula 1, Ayrton Senna contou com diversos carros que marcaram sua trajetória. Pilotando os modelos da McLaren, ele foi tricampeão e, por isso, são os que os fãs mais lembram e associam ao brasileiro. No entanto, Senna também pilotou para Toleman, Lotus e Williams.
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Há 30 anos, quando morreu em um acidente na curva Tamburello, no GP de San Marino, Ayrton Senna estava pilotando um carro da Williams. Acompanhe os carros que o brasileiro pilotou na Fórmula 1 em sua trajetória marcante e inesquecível no automobilismo.
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Os carros que Ayrton Senna pilotou na Fórmula 1
Toleman TG183B (1984)
Ayrton Senna começou sua carreira na Fórmula 1 em 1984 e sua primeira equipe foi a Toleman. O carro não era competitivo e mesmo assim o brasileiro conseguiu provar sua habilidade marcando pontos já no segundo GP, além de liderar a corrida em Mônaco. Usando esse carro, Senna conseguiu ficar em sexto lugar duas vezes, na África do Sul e na Bélgica.
Toleman TG184 (1984)
O novo carro da Toleman era melhor. Foi com ele que Senna fez uma corrida lendária no GP de Mônaco em 1984. Com muita chuva, ele largou em 13º lugar e foi ultrapassando todos os pilotos, até conseguir passar o rival Alain Prost. Como a corrida foi paralisada, ele teve que se contentar com o segundo lugar. Com esse carro, ele foi ao pódio também na Inglaterra e em Portugal.
Lotus 97T (1985)
Com os feitos na Toleman, Ayrton Senna acabou chamando atenção da Lotus. Em 1985 conseguiu pilotar o inovador Lotus 97T. O carro permitia que ele pudesse aumentar seu desempenho, e isso fez com que o brasileiro terminasse a temporada daquele ano em quarto lugar no campeonato. Além disso, com o Lotus 97T ele fez sete pole-positions ao longo do ano.
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Lotus 98T (1986)
O carro de 1986 que Senna pilotou era um dos mais rápidos do grid, mas mesmo assim ele não conseguiu mais do que um quarto lugar no mundial. Conquistou oito poles na temporada, mas não brigou pelo título. O desempenho de Ayrton Senna como o Lotus 98T rendeu um contrato com a McLaren para 1988.
Lotus 99T (1987)
Em 1987, a Lotus substituiu seu esquema de cores pelo icônico azul e amarelo da Camel. Neste ano, a Honda iniciou sua parceria com a equipe como fornecedora de motores, o que foi decisivo para a carreira de Ayrton Senna.
O Lotus 99T, equipado com suspensão ativa, permitiu a Senna conquistar vitórias em circuitos de rua, como Mônaco e Detroit. Com esse carro, o brasileiro terminou em terceiro no Campeonato Mundial de Pilotos.
Mclaren MP4/4 (1988)
No seu primeiro ano na McLaren, Senna pilotou o melhor carro da sua carreira segundo os críticos e um dos mais lembrados até hoje na história da Fórmula 1. Foi com o MP4/4 que o brasileiro conquistou seu primeiro título mundial, vencendo oito corridas e largando na pole position oito vezes.
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A escuderia da McLaren venceu 15 das 16 corridas daquele ano, sendo que sete foram com Senna, garantindo assim seu título.
McLaren MP4/5 (1989)
Um outro modelo de sucesso da McLaren. O MP4/5 não foi tão dominante quanto o antecessor, mas o suficiente para que Ayrton Senna conquistasse seu segundo título mundial. O agora bicampeão mundial venceu seis corridas com ele. Além disso, foi o modelo utilizado no ano em que se intensificou a rivalidade entre Senna e Prost.
McLaren MP4/6 (1991)
Em 1991, a McLaren dominou a Fórmula 1 com o motor Honda V12 no carro MP4/6, marcando o último título mundial da escuderia com uma transmissão totalmente manual ou motor V12.
Naquela temporada, Alain Prost foi demitido pela Ferrari antes da corrida final após conflitos internos, e Ayrton Senna aproveitou para garantir seu tricampeonato. Sua vitória mais memorável com esse carro foi no Grande Prêmio de Interlagos, em São Paulo, onde, apesar de perder marchas durante as voltas finais e acabar exausto, conseguiu triunfar.
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Williams FW16 (1994)
O FW16 viria a ser o último carro a ser pilotado por Ayrton Senna. Em 1994, o brasileiro foi para a Williams. O modelo do carro era rápido, mas difícil de pilotar, o que fez com que Senna abandonasse as duas primeiras corridas, que foram vencidas por Michael Schumacher, que estava na Benetton, nessa época. Foi com ele que Senna bateu na curva Tamburello no início da sexta volta e morreu.
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*Pablo Brito é estagiário sob supervisão de Diogo Maçaneiro