A maior temperatura registrada em Santa Catarina neste ano foi 43,6°C, no dia 7 de fevereiro. O valor foi medido pela Epagri/Ciram na cidade de Itapiranga, no Extremo Oeste do Estado.
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O levantamento, feito a pedido do NSC Total, considerou as maiores temperaturas registradas em cada região do Estado ao longo do ano. Corupá, no Litoral Norte, também marcou temperaturas acima dos 40°C, mas no dia 11 de janeiro, quando fez 41,7°C.
Outro recorde de calor foi registrado em Gravatal, no Litoral Sul, que fez 39,8°C no dia 8 de janeiro. Na Grande Florianópolis, foi registrada a quarta maior temperatura do ano no Estado em Antônio Carlos, que marcou 39,3°C em 12 de fevereiro.
No Vale do Itajaí, a maior temperatura foi 38,6°C, em Indaial, também em 8 de janeiro. No mesmo dia, no Planalto Norte, os termômetros marcaram 36,1°C em Monte Castelo. No Meio-Oeste, Zórtea fez o recorde de 37,9°C, em 9 de janeiro.
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Já na Serra, conhecida pelas baixas temperaturas, o recorde foi de 34,3°C em São Joaquim, no dia 14 de março. Santa Catarina também teve altas temperaturas fora de época: Xanxerê, no Oeste, registrou 35,9°C em plena primavera, no dia 25 de setembro, por exemplo.
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As maiores temperaturas de SC por região
- Extremo Oeste: 43,6°C em 7/2 às 18h em Itapiranga (estação Linha Laranjeira)
- Litoral Norte: 41,7°C em 11/1 às 16h em Corupá (estação Santa Isabel)
- Litoral Sul: 39,8°C em 8/1 às 14h em Gravatal (estação da Epagri)
- Grande Florianópolis Litorânea: 39,3°C em 12/2 às 16h em Antônio Carlos (estação Bairro Usina)
- Vale do Itajaí: 38,6°C em 8/1 às 16h em Indaial (estação do Inmet)
- Meio-Oeste: 37,9°C em 9/1 às 14h em Zórtea (estação Linha Pouso Alto)
- Planalto Norte: 36,1°C em 8/1 às 17h em Monte Castelo (estação Rodeio Grande)
- Oeste: 35,9°C em 25/9 às 15h em Xanxerê (sem informação de estação)
- Grande Florianópolis Serrana: 35,4°C em 9/1 às 16h em Alfredo Wagner (estação Águas Frias)
- Serra: 34,3°C em 14/3 às 15h em São Joaquim (estação Santa Isabel)
O ano mais quente
De acordo com o centro europeu Copernicus, o ano de 2024 deve terminar como o ano mais quente já vivido na terra desde o período pré-industrial, de 1850-1900. No Brasil, o calor intenso levou o país a pior e mais extensa seca já registrada na história recente.
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Segundo o centro, novembro de 2024 foi o 16º mês, em um período de 17 meses, em que a temperatura média global da superfície do ar superou 1,5°C de diferença em relação aos níveis pré-industriais. O número é considerado pelos especialistas como limite para evitar consequências maiores para o clima e sobrevivência na Terra.
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