De 1971 a 2021 muita coisa mudou no Santa. O jornal em formato standard deu lugar ao tablóide. A edição, antes diária, agora é semanal e com foco na internet — que nem sequer existia meio século atrás. A sede passou pelas ruas São Paulo e Bahia e, agora, fica na Getúlio Vargas, no Centro. Neste 22 de setembro em que celebra 50 anos, veja a linha do tempo do jornal mais importante do Vale do Itajaí e relembre a história.
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A linha do tempo do Santa
22/9/1971 – Por iniciativa dos empresários Wilson de Freitas Melro, Flávio Rosa, Caetano Deeke e Flávio de Almeida Coelho, é lançada a primeira edição do Jornal de Santa Catarina, apelidado à época de JSC, não de “Santa”. A proposta era de ser um veículo de comunicação que abrangesse todos os municípios do Estado, a partir de uma produção feita em Blumenau. A redação era formada por 40 jornalistas e a impressão era feita no formato off-set, tecnologia de ponta à época e que representava o pioneirismo do jornal.
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31/7/1980 – Pela primeira vez uma edição do Santa passa a ter outra cor que não fosse preto ou branco. Com traços e caixas de texto na cor azul, o jornal dá um passo para que 14 anos depois chegasse às bancas o primeiro exemplar colorido.
1982 – Neste ano, a Ponte do Salto não resistiu ao tempo e desabou. Uma série de reportagens publicadas por Luiz Antônio Soares e que geraram, também, uma campanha pela reconstrução da estrutura, rendeu o primeiro Prêmio Esso de Jornalismo ao Jornal de Santa Catarina — o mais importante da imprensa no Brasil —, na categoria Regional Sul.

1983 – O Santa enfrentou, junto com todo o Vale do Itajaí, o drama das enchentes de julho. O Rio Itajaí-Açu atingiu o pico de 15,83 metros e só em Blumenau ao menos 50 mil pessoas foram atingidas. Por conta das dificuldades, o jornal ficou oito dias sem ser entregue à população, e a edição que marcou o retorno também recebeu o Prêmio Esso de Jornalismo, categoria Regional Sul.

1992 – Depois de ser comandado por representantes de indústrias blumenauenses por quase oito anos, da metade da década de 1980 ao início dos anos 1990, o Santa é vendido ao Grupo RBS, do Rio Grande do Sul. A empresa gaúcha fica no comando até 2016, quando o jornal passa a fazer parte da NSC Comunicação.
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1992 – Quando passa a integrar o Grupo RBS, a redação do Santa é reestruturada. As máquinas de escrever dão lugar aos computadores que, pela primeira vez, passam a fazer parte da rotina dos jornalistas.
22/9/1994 – No aniversário de 23 anos, o Santa coloca nas bancas a primeira edição colorida.
27/1/1996 – O Santa torna-se o primeiro jornal de Santa Catarina a ter um site voltado à publicação de notícias. As postagens são os textos da edição impressa, colocados na íntegra na página. Como consequência, a redação passa a ter internet, instalada em apenas um computador, mas que agilizou o trabalho da reportagem.
26/2/2001 – O Santa deixa o imóvel na Rua São Paulo, onde era a antiga Fábrica de Chapéus Nelsa, e vai para a nova sede na Rua Bahia, em frente à Ponte do Salto. O jornal fica lá até 2017, quando se muda para a Rua Getúlio Vargas, novamente na Região Central da cidade.

2003 – Chegam à redação as primeiras câmeras digitais, agilizando o trabalho dos repórteres fotográficos que não precisam mais depender de filmes. Com isso, o laboratório para a positivação de imagens vai sendo desativado aos poucos e dá lugar à equipe de uma Central de Tratamento de Imagens.
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22/9/2004 – No aniversário de 33 anos, o Santa acompanha uma tendência mundial e abandona o formato standard na edição impressa — aquele tipo de jornal grandão, no estilo da Folha de S. Paulo. Com isso, o tablóide passa a ser utilizado, facilitando o manuseio e tornando os textos mais objetivos à leitura.

2008 – Vinte e cinco anos depois, o Santa volta a ganhar um Prêmio Esso. Com a cobertura da Tragédia de 2008, capas históricas e o gancho de “Novembro de 2008 – O maior desastre climático do Brasil”, toda a equipe é premiada novamente na Categoria Regional.

12/5/2009 – Com a proposta de trazer imediatismo na produção de conteúdo, o Santa lança o “novo Santa.com.br”. A partir de então, a reportagem passa a produzir conteúdo também voltado à internet, enquanto o impresso passa a focar em matérias mais elaboradas em relação ao digital.
2010 – A capa “Ainda Somos o Único Penta” venceu o quarto Prêmio Esso da história do Jornal de Santa Catarina. Assinada por Bárbara Carvalho, Fabrício Cardoso, Edgar Gonçalves Jr., Denis Pacher, José Werner e Patrick Rodrigues, a criatividade da edição recebeu a premiação na categoria Primeira Página.
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2011 – A série de reportagens “Mestre com Carinho”, de Tatiana dos Santos, Cleisi Soares, Gilmar de Souza e Arivaldo Hermes, vence o Prêmio Esso de Educação, vencendo veículos tradicionais do Brasil como o Estado de S. Paulo e o Valor Econômico.
26/10/2019 – É publicada a primeira edição do Santa em um novo formato, em que o jornal deixa de ser diário, passa a ter uma publicação semanal e volta os olhares para a produção de jornalismo digital.
22/9/2021 – O Santa celebra os 50 anos com foco na produção de conteúdo de qualidade do Vale do Itajaí, oferecendo ao leitor abordagens mais densas em relação à cobertura factual, e com o olhar de colunistas especializados na política, cotidiano e economia de Blumenau e região. Sem nunca esquecer o passado de grandes coberturas, reportagens e conquistas, o jornal olha para o futuro, se reconstrói e mostra a força do jornalismo local.
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