Quando Paul McCartney anunciou sua saída dos Beatles em 1970, muitos se perguntaram como ele seguiria sua carreira após o fim da maior banda de todos os tempos. No entanto, o músico britânico rapidamente mostrou que seu talento transcenderia a lendária banda de Liverpool, construindo uma trajetória solo marcada por inovação, sucesso e colaborações icônicas. A seguir, vamos relembrar os principais momentos de sua carreira após os Beatles.

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Relembre a carreira de Paul McCartney após a saída dos Beatles

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O início solo e a formação do Wings

Logo após o fim dos Beatles, Paul McCartney lançou seu primeiro álbum solo, McCartney (1970), gravado em grande parte em sua casa e que revelava um lado mais introspectivo e cru do artista. O álbum, embora simples, continha a balada “Maybe I’m Amazed”, que se tornaria um de seus grandes clássicos.

Em 1971, ele formou a banda Wings ao lado de sua esposa Linda McCartney e do guitarrista Denny Laine. O Wings rapidamente alcançou sucesso, com álbuns como Band on the Run (1973) e Venus and Mars (1975), e hits como “Live and Let Die”, trilha sonora do filme de James Bond, e “Jet”. O Wings dominou as paradas na década de 70, consolidando Paul como uma força criativa fora dos Beatles.

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Reinvenção nos anos 90 e o projeto The Beatles Anthology

A década de 90 foi marcada por uma retomada criativa. McCartney lançou o álbum Flaming Pie (1997), muito bem recebido pela crítica, e também se envolveu no extenso projeto The Beatles Anthology (1995), que trouxe novas gravações dos Beatles, como “Free as a Bird” e “Real Love”, a partir de demos deixadas por John Lennon.

Nessa mesma década, ele perdeu sua esposa Linda McCartney, com quem tinha colaborado musicalmente por décadas. A perda trouxe um período de luto, mas também levou McCartney a investir em causas ligadas ao vegetarianismo e ao ativismo animal, algo que já era presente em sua vida desde os anos 70.

Anos 2000: reflexão e novas sonoridades

A partir dos anos 2000, McCartney continuou a lançar álbuns aclamados, como “Driving Rain” (2001) e “Chaos and Creation in the Backyard” (2005). Este último, produzido por Nigel Godrich, marcou um retorno a uma sonoridade mais introspectiva e experimental. O álbum “Memory Almost Full” (2007) também se destacou, consolidando sua relevância no novo milênio.

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O legado de Paul McCartney nos dias atuais

Mesmo após cinco décadas da separação dos Beatles, Paul McCartney continua a ser uma figura fundamental na música mundial. Com turnês lotadas e novos álbuns, como Egypt Station (2018) e McCartney III (2020), ele prova que sua energia criativa permanece inabalável.

Hoje, aos mais de 80 anos, McCartney não só continua a fazer música, mas também a inspirar gerações com sua longevidade artística, seu compromisso com causas sociais e seu espírito colaborativo, sempre aberto a novas parcerias e influências.

Seja como membro dos Beatles, como líder do Wings ou como artista solo, Paul McCartney deixou uma marca indelével na história da música. Sua capacidade de se reinventar ao longo das décadas faz de sua carreira pós-Beatles um exemplo de longevidade e sucesso, mostrando que seu talento é eterno.

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