Quase cinco anos depois da barbárie entre torcedores na Arena Joinville, um dos acusados de participar da confusão sobe no banco dos réus do Tribunal do Júri, nesta quinta-feira (1º). A briga começou logo após o início do jogo, quando o time paranaense já vencia por 1 a 0 do Vasco. O árbitro, Ricardo Marques Ribeiro, precisou paralisar a partida por causa da briga entre os torcedores dos dois times. A selvageria aconteceu em um ponto de separação da arquibancada entre as duas torcidas.
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À época, relatos de pessoas ao jornal A Notícia que testemunharam à cena, dão conta que tudo aconteceu rapidamente. Alguns torcedores levaram pisões na cabeça, mesmo já caídos ou desacordados. Os jogadores chegaram a pedir, perto da torcida, que cessassem a violência. As testemunhas também contatam à “AN” que não havia policiais ou cordões de isolamento durante a partida naquele dia.
Na confusão, quatro torcedores ficaram feridos e tiveram que ser socorridos. O caso mais grave foi o de Estevam que precisou ser encaminhado ao Hospital São José pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar (PM). Três torcedores vascaínos foram presos em flagrante após o jogo, como suspeitos das agressões, e encaminhados ao Presídio de Joinville.
Depois do ocorrido, a Polícia Civil instaurou o inquérito policial para investigar o envolvimento de outras pessoas na confusão. Em 20 de dezembro de 2013, em uma operação em conjunto com a polícia do Paraná e do Rio de Janeiro, mais 19 pessoas envolvidas na briga foram presas. Ao total, foram emitidos 28 mandados de busca e apreensão.
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