Após uma apresentação em Blumenau, em abril de 2019, Roberto Carlos subiu ao palco da Arena Petry, em São José, na Grande Florianópolis, para o segundo show no Estado. O cantor cantou seus grandes clássicos, como Emoções, Detalhes, Como é grande meu amor por você e O calhambeque, e também canções mais recentes da carreira, como Sereia, que foi encomendada pela autora Glória Perez para a novela A Força do Querer, de 2017.
Continua depois da publicidade
> Acesse para receber notícias de Santa Catarina por WhatsApp
Na plateia a emoção tomou conta do início ao fim da apresentação. De pé, durante todo o show, Maria de Lourdes da Cruz, de 79 anos, acompanhava o seu sexto show do rei. Na mão uma sacola com revistas e recortes que ela guarda há mais de 40 anos.

— Eu cheguei aqui às 16h, queria tentar entrar no camarim para tirar uma foto com ele e mostrar as revistas, mas não consegui — lamentou a fã.
A contadora paulistana, Egli das Graças Cardoso, garantiu seu lugar na primeira fila. Ela já foi em mais de 300 shows do artista, e já esteve no camarim 30 vezes. Egli vestia orgulhosa uma camiseta da última turnê do Rei nos Estados Unidos, com a foto do cantor estampada.
Continua depois da publicidade
— Essa camiseta é da turnê dos Estados Unidos, eu fui em três shows – Nova York, Boston e Washington. Mas o detalhe é que eu não sei falar inglês, eu nunca fiz curso, só no ginásio em 1969. Eu ia com uma amiga para esses shows fora, mas ela não conseguiu o visto. Fui sozinha, e consegui me virar. Em Boston ele me chamou para ir no camarim, foi a vigésima nona vez que estive com ele. Ontem em Blumenau cheguei na marca de 30 — conta Egli, que destaca a simpatia do cantor ao recebê-la.

— Ontem em Blumenau eu fui no camarim e contei a minha história novamente para ele. Eu sou contadora, funcionária pública aposentada, mas continuo trabalhando. Não tive filhos e nem casei, meu dinheiro é todo para acompanhar o Roberto. Ele até me perguntou: “Mas então eu atrapalho a sua vida?“ Eu respondi que não, porque eu sou muitíssimo feliz fazendo isso — relembrou a fã que esteve no primeiro show de Roberto, no dia 30 de abril de 1977.
Também com lugar garantido na primeira fila, Marilda Catão carregava uma rosa e um cartaz em que pedia para ir ao camarim do artista. Sobre a emoção de estar ao lado dele, ela conta:
— O Roberto é uma pessoa que tem uma luz muito forte, tem um carisma enorme. Para minha vida, estar perto dele me ajudou muito emocionalmente. Eu estava com depressão, após meu primeiro encontro com ele, em 2005, minha vida mudou.
Continua depois da publicidade

O carisma do artista também foi o que conquistou Maria Chryssa, que com orgulho conta que é fã de Roberto há 50 anos.
— Lembro que aos 13 anos de idade eu já encapava os meus cadernos de escola com as fotos do Roberto. Sempre que ele faz shows aqui no Brasil eu vou. Eu esperei 42 anos para conseguir entrar no camarim para fazer uma foto com ele, mas agora eu já tenho seis e vou tentar mais uma hoje.

O camarim
Roberto Carlos costuma receber alguns fãs no fim do show no camarim. As pessoas são selecionadas pela cantor e também pela produção. A jovem cantora catarinense, Giulia Soncini, foi recebida por Roberto no fim da apresentação.
No camarim, Giulia entregou uma imagem de Nossa Senhora para Roberto e também cantou a canção de mesmo nome.
Continua depois da publicidade
— Ela foi apresentada para ele quando chegamos, cantou e entregou uma imagem de Nossa Senhora a ele. Foi um encontro muito especial — conta Larissa Heineck, tia de Giulia, e que a acompanhou no camarim.

Veja mais fotos do show



* Por Janaína Laurindo
Leia também
The Masked Singer: entenda o reality musical com famosos fantasiados
Imóveis de Neymar em SC somam R$ 60 milhões; veja quais são
Oktoberfest Blumenau 2021 é cancelada
Blumenau sente falta da Oktoberfest? Uma pesquisa da Furb tentou descobrir