Na história das Copas do Mundo também há ausências. Muitas ocorreram por azar, por lesão, por brigas ou porque simplesmente nasceram no país errado. Zero Hora apresenta uma lista com 11 craques indiscutíveis que nunca entraram em campo por sua seleção para disputar um Mundial. Confira:
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Friedenreich (Brasil)
O predecessor de Pelé ficou de fora da Copa de 1930 por causa de um racha na Seleção Brasileira entre dirigentes de São Paulo (onde jogava) e do Rio (que representou o país).
Streltsov (URSS)
Chamado de “Pelé russo”, ganhou a medalha de ouro na Olimpíada de 1956. Semanas antes do embarque para a Copa de 1958, foi preso pelo governo soviético sob acusação (jamais esclarecida) de estupro.
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Evaristo (Brasil)
O ex-atacante conseguiu a façanha de ser ídolo do Barcelona (onde jogou entre 1957 e 1962) e do Real Madrid (que defendeu de 1963 a 1965). Na Seleção, teve poucas oportunidades. Participaria da Copa de 1958, mas acabou fora dos planos depois que o Barça resolveu não liberá-lo para um período de treinamentos.
Alberto Spencer (Equador)
Destaque do Peñarol na década de 1960, é o maior artilheiro da história da Libertadores.
Di Stéfano (Argentina/Colômbia/Espanha)
O maior nome do futebol argentino, ao lado de Maradona e Messi, nunca defendeu sua terra natal em Copas. Jogou pela Colômbia em amistosos, naturalizou-se espanhol e foi ao Mundial de 1962 – mas, lesionado, não chegou a entrar em campo.
George Best (Irlanda do Norte)
Ganhou a Liga dos Campeões da Europa de 1968 pelo Manchester United e foi louvado por Pelé. Mas deu azar: em sua época, a Irlanda do Norte não chegou à Copa.
George Weah (Libéria)
Eleito o melhor jogador do mundo em 1995 e um dos grandes atacantes da história do Milan. A seleção do pobre país africano, contudo, nunca esteve a sua altura. Também jogou no Paris Saint-Germain e Chelsea.
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Eric Cantona (França)
Em 1994, a seleção francesa não fez seu papel – ficou fora da Copa nos EUA. Em 1998, a França era a anfitriã – mas, em 1995, o polêmico atacante do Manchester United pegou gancho de nove meses após agredir um torcedor do Crystal Palace e acabou perdendo espaço para Zidane na equipe nacional. Encerrou carreira em 1997, aos 30 anos.
Djalminha (Brasil)
Perdeu a cabeça, ou melhor, usou-a como arma para agredir o o técnico do La Coruña, em 2002, e perdeu lugar no time que Felipão levou para a Copa no Japão e na Coreia do Sul.
Ryan Giggs (País de Gales)
O eterno meia do Manchester United nasceu no lugar errado da ilha. Como prêmio de consolação, integrou a seleção da Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
Alex (Brasil)
Ídolo das torcidas de Coritiba, Cruzeiro, Palmeiras e Fenerbahçe, o meia canhoto poderia ter disputado as Copas de 2002, 2006 e 2010. É tido como um dos injustiçados do futebol brasileiro.
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