O juiz que responde interinamente pela 2a Vara Criminal da comarca de Barra Velha, Iolmar Alves Baltazar, considerou ilegal a prisão do suspeito de matar o policial militar Giovane Ferreira, e decidiu relaxar a prisão de Diogo Brunken.
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O rapaz só não ficará solto porque havia um mandado de prisão em aberto de Criciúma, onde ele responde por tráfico de drogas. O suspeito voltará ao presídio de Criciúma, de onde estava foragido.
Segundo o ofício expedido por Baltazar, sem um mandado judicial os policiais não teriam autorização para entrar na casa do suspeito.
– No caso, a ação policial somente estaria legitimada se houvesse mandado judicial para busca e apreensão, se houvesse flagrante próprio ou se estivesse demonstrado nos autos o consentimento do morador da residência onde as drogas e armas foram apreendidas -, diz o documento.
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Diogo foi preso na segunda-feira, em uma casa no bairro São Cristóvão, em Barra Velha. A prisão foi realizada por policiais militares de Joinville. Na casa foram apreendidos um revólver calibre 38, uma pistola 380 com mira a laser com numeração raspada e drogas.
O comandante do 8o Batalhão da PM, tenente-coronel Eduardo Luiz do Valles preferiu não se manifestar sobre a decisão judicial. A reportagem não conseguiu contato com o delegado da Polícia Civil responsável pelas investigações.
O policial Giovane Ferreira morreu com um tiro no peito ao tentar impedir um assalto à uma padaria, no bairro Vila Nova, no dia quatro deste mês.
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