Os resultados globais de tráfego de passageiros para janeiro deste ano, anunciados pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), mostram forte aumento da demanda. O total de passageiros-quilômetro transportados cresceu 8% em relação ao mesmo período em 2013 – com melhoria de 6,8% em relação a dezembro passado e de 5,2% no ano.

Continua depois da publicidade

– Com o crescimento das economias avançadas e dos mercados emergentes, o ano de 2014 está tendo um forte início – comemora o diretor-geral da IATA, Tony Tyler.

A entidade representa cerca de 240 companhias aéreas de 115 países, compreendendo 84% do tráfego aéreo mundial.

Mercado internacional de passageiros

Também em janeiro de 2014, a demanda internacional de passageiros cresceu 7,8% em comparação com o mesmo período do ano passado, com as companhias aéreas de todas as regiões registrando crescimento, com ganhos mais fortes no Oriente Médio.

Continua depois da publicidade

O tráfego das companhias aéreas da América Latina cresceu 4,4%, bem abaixo do aumento de 8,1% alcançado em 2013. Apesar da desaceleração, as perspectivas para o crescimento da demanda permanecem amplamente positivas devido ao desempenho das economias de Colômbia, Peru e Chile, e pela proximidade da demanda a ser gerada pela Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Demanda doméstica

Já a procura por viagens domésticas cresceu 8,2% em janeiro em comparação há um ano, com vários mercados relatando crescimento de dois dígitos, como China Japão e Rússia.

Dois destaques para o mês são China e Brasil. A demanda doméstica chinesa alcançou 20,1% neste ano, representando de longe a mais elevada de todos os mercados. Os resultados de tráfego confirmam a sólida expansão chinesa, indicando uma força contínua da procura interna. Por outro lado, as companhias aéreas brasileiras apresentaram as maiores taxas de ocupação – 81,5%. A demanda doméstica cresceu 7,9% em janeiro em comparação com o mesmo período de 2013.

A economia do Brasil está em uma situação delicada, mas é esperado um impulso na Copa do Mundo, que vai depender muito do transporte aéreo tanto para os visitantes, quanto para as conexões internas para as cidades-sede dos jogos.

Continua depois da publicidade