Economistas reduziram na última semana a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 1,9%. É a primeira vez no ano que o número fica abaixo da casa dos 2%. As informações foram divulgadas na manhã desta segunda-feira no boletim Focus, um relatório de mercado feito a partir de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
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Além de ter chegado à pior previsão do ano, também foi a décima redução consecutiva da previsão – que acontece em meio à crise financeira internacional. Caso as instituições financeiras estejam corretas em sua previsão, será o pior resultado desde 2009, quando o país sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional. Naquela ocasião, o PIB registrou retração de 0,6%. Para 2013, a previsão do mercado para o crescimento da economia recuou de 4,20% para 4,10%.
Para reverter o mau resultado que se confirma no relatório divulgado hoje, o governo adotou medidas para tentar aumentar o crescimento do PIB ainda neste ano. Além das reduções da taxa básica de juros, que já chegou aos 8%, e do esforço para que a taxa de câmbio fique acima de R$ 2, para estimular as exportações, a equipe econômica também avançou no processo de desoneração da folha de pagamentos.
Além disso, havia sido anunciada a liberação de R$ 20 bilhões em crédito para os estados, um programa governamental de compras de R$ 8,4 bilhões, a manutenção do IPI reduzido para a linha branca e móveis, e a diminuição do IOF para empréstimos de pessoas física.
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