Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) que responde a um processo administrativo disciplinar por ter elaborado o “relatório” divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “prova” de que houve um superdimensionamento no número de mortes por Covid-19, afirmou em depoimento que o documento passou por uma edição e foi alterado. As informações são de O Globo.
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> TCU desmente Bolsonaro: não há informações que apontem menos mortes por Covid
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— Quando eu vi o pronunciamento do presidente Bolsonaro, eu fiquei totalmente indignado, porque achei totalmente irresponsabilidade o mandatário da nação sair falando que o tribunal tinha um relatório publicado, que mais da metade das mortes por Covid não era por Covid. Eu achei uma afronta a tudo que a gente sabe que acontece, a todas as informações públicas, à ciência — disse Marques.
No depoimento, prestado à corregedoria do TCU no dia 28 de julho, o auditor disse acreditar que o documento foi editado, possivelmente quando chegou à Presidência da República. Segundo ele, trtava-se de um arquivo em Word, sem identidade visual, logomarcas, datas ou assinatura do tribunal.
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**Por Carlos Estênio Brasiliano.
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