A relação entre Neide Moreira e Teddy Wilson é de amor, carinho e dedicação. A paulistana se mudou para Florianópolis há dois anos. Longe da família e sem muitos amigos na cidade, ela começou a se sentir sozinha. Encontrou no pug a companhia que procurava.
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– Eu estava aqui há um ano, estava tudo bem. Arrumei um emprego, mas estava com umas amizades que não batiam com meu perfil. Sempre fui apaixonada por cachorro. A esposa de um amigo tinha três pugs, quando um deles deu cria ela me ofereceu.
Neide gosta de dizer que Teddy foi um presente de Natal. No próximo mês o pet completa o primeiro ano de vida e neste período trouxe várias mudanças na vida da tutora. Os horários de trabalho e da academia também foram adaptados para que ela consiga passear com o cachorro, que só faz as necessidades fora do apartamento onde moram.
– Fazia academia e crossfit à noite, e mudei o horário. Agora faço na minha hora almoço, para conseguir sair do serviço e ir direto para casa e ficar com ele, porque fico com dó de deixá-lo muito tempo sozinho.
Cuidado com a alimentação
O cão recebe toda a atenção da tutora, inclusive nas refeições.
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– Ele é fresco para comer (rs). Eu dou para ele frango desfiado, carne moída, batata-doce, a veterinária indicou e eu faço para ele, tudo sem tempero. Ele ama brócolis. O povo fala que ele é o Teddy Fit. Como eu tenho medo dele engordar, por conta dos problemas de saúde normais da raça, então eu cuido. Sempre na medida.
Quando a família cresce mais do que o esperado
Luke, Leia, Ted, Lulu, Doris e Zetex moram em Araranguá, no Sul do Estado, em uma casa adaptada para que tenham todo conforto e segurança que precisam. Animais de estimação do casal Monike Genuíno, 25 anos, e Murilo Carlesso, 33, os quatro gatos e dois cachorros são o centro de tudo, pauta das conversas e destino de boa parte do orçamento familiar. A família de humanos e bichos, que começou há seis anos, cresceu mais do que o previsto, mas Monike não se vê de outra forma que não seja coberta de pelos, lambidas e muito amor.
– O Luke me escolheu, eu estava dormindo na casa de praia e ele foi até o quarto, nos meus pés, miar. A gente não entende como ele entrou, sempre digo que foi ele quem me adotou – conta.

O casal ainda namorava na época, mas quando Monike se mudou para a casa de Murilo, Luke foi junto. Leia e Ted vieram em seguida, a partir de anúncios de adoção. A cadela Doris, abandonada perto da empresa onde Monike trabalha, foi passar um final de semana na casa e nunca mais deixou o lugar. O gato Lulu foi adotado de um amigo, e Zetex também tirou a sorte grande quando foi deixado no mesmo local que Doris.
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– Depois do Luke desencadeou todo um negócio aqui dentro e fui pegando, abraçando todo mundo. Foi uma construção tanto minha quanto do Murilo, a gente foi tendo amor por isso. Não tem como não se apaixonar, eu sou a “louca dos gatos” – brinca a designer de moda.
A paixão está tatuada no braço e também expressa no dia a dia. Os cães têm todo o pátio para fazer bagunça, já os gatos ficam dentro de casa, mas têm um gatil todo especial em uma área externa. Só com ração, o gasto com os felinos é de R$ 140 ao mês, fora vermífugo e veterinário para a turma toda.
O casal ainda não decidiu se terá filhos, mas se isso acontecer, nada de deixar os herdeiros de quatro patas de lado.
Paixão que virou trabalho
Desde criança Francieli Kosczinski, 30 anos, sempre teve bichos de estimação. Primeiro foi um gato, que ganhou dos pais. Depois, por volta dos 11 anos, ganhou a pinscher Biba, do pai, que acabou morrendo em dezembro de 2011. Alguns meses antes havia ganho da melhor amiga a shitzu Tutty, como presente de formatura na faculdade de Direito. Logo depois adotou a irmã de Tutty, Estrela, que estava em outra família. Ainda ganhou mais um casal de spitz alemão de uma prima que tem um pet shop: Bartholomeu e Chloe.
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Francieli diz que os animais de estimação ajudaram a superar momentos de dificuldade, como a separação e a perda do emprego, há dois anos.
– Não saberia viver sem eles. Eles sentem o que a gente sente, e se estou mal, com eles fico bem – pondera.
Quando ficou desempregada, ela resolveu se cadastrar em um aplicativo para hospedar cães na casa dela e ganhar dinheiro fazendo o que gosta. Os clientes foram gostando e ela criou uma conta no Instagram, para hospedar cães de famílias que viajam e também como creche, cuidando dos animais durante o dia.
(Colaborou Darci Debona)
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