O Parlamento sul-africano rechaçou nesta terça-feira uma moção de censura contra o presidente Jacob Zuma, apresentada pela oposição porque o chefe de Estado não mandou prender o presidente sudanês, Omar al Bashir, durante sua visita, em junho.
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A moção da Aliança Democrática, principal partido opositor, tinha como objetivo criar um comitê especial para tirar do poder Zuma, mas fracassou ao não conseguir o terço de votos necessários.
O partido presidencial, Congresso Nacional Africano (CNA) tem 62% dos assentos.
Embora seja acusado de genocídio e crimes de guerra pela Corte Penal Internacional (CPI), Bashir foi em meados de junho a Johannesburgo para participar da cúpula da União Africana.
Um tribunal de Pretória o proibiu de deixar o território à espera de uma sentença definitiva, mas o governo ignorou esta ordem e deixou Bashir partir de uma base aérea militar a bordo do seu avião.
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O líder da oposição, Mmusi Maimane, acusou Zuma de ter ajudado um “assassino”, enquanto a ministra encarregada de responder a ele no Parlamento, a titular de Pequenas e Médias Empresas, Lindiwe Zulu, assegurou que a África do Sul se orientava pela proteção de seus “interesses nacionais”.
* AFP