Afastado do posto de reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desde o último dia 14, quando a Operação Ouvidos Moucos veio à tona, Luiz Carlos Cancellier busca autorização judicial para voltar às dependências da universidade no próximo dia 5 de outubro.
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O reitor e outros seis investigados, que chegaram a ser presos temporariamente pela Polícia Federal, estão proibidos de acessar os prédios da UFSC até o fim das investigações.
Em manifestação levada à Justiça, Cancellier pediu autorização para acessar especificamente o Centro de Ciências Jurídicas, onde aplicaria a avaliação de seus orientandos entre 15 horas e 17h30min, considerando entrevistas agendadas de uma candidata aprovada ao curso de mestrado e cinco candidatos aprovados para o doutoramento.
Em despacho assinado na noite desta quinta, a juíza federal Janaína Cassol Machado deu prazo de dois dias para o Ministério Público Federal se manifestar sobre o pedido. Ela decidirá se acata ou não a solicitação após ter uma posição do MPF.
Cancellier negou em entrevista qualquer envolvimento nas irregularidades investigadas pela PF e também contestou a alegação de que teria obstruído um processo de investigação realizado pela corregedoria da própria universidade.
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